terça-feira, 9 de janeiro de 2007

Psicadélica

A música.
A escrita.
As imagens que te atravessam a memória.
A memória, não: a cabeça.
Estas imagens não estão guardadas na tua memória.
Nunca as viste.
Cada vez que ouves esta música vês imagens novas, abstractas ou talvez não. Sem sabor. Imagens que não te transmitem sensações. Nem boas nem más. Imagens.
Pelo menos, nada de desagradável, porque senão, bastava desligar a música.
E quem te ouça (leia) convence-se facilmente que estás a gozar uma grande pedra.
Spinning, spinning, spinning, spinning, spinning…
Zoooooooooooooooommmmmmmmmmmmm….
Ressoa, não ressoa?
Incrível.
Pressa. Pressa em não chegar a lado nenhum, em não sair daqui.
Pressa em aproveitar, em gozar ao máximo o momento.
E as imagens multiplicam-se, sobrepõem-se, complementam-se, dividem-se, uniformizam-se...
Não são precisos “porquês”.
Sabem-te bem? Sentes-te bem?
Óptimo.

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