segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

"Nã percebi..."

Visitei o site das Câmaras Municipais dos Açores e fui registar-me como utilizador.
Ao preencher o formulário, dei conta que é OBRIGATÓRIO indicar o BI e o Contribuinte...
Para?

sábado, 27 de janeiro de 2007

100 Melhores

A FHM tem um blog onde publica aqueles que são, no entender da revista, os 100 melhores vídeos portugueses no youtube.
Excelente, para aquelas horas em que não apetece fazer quase nada.

Eu já votei

para as 7 novas maravilhas do mundo. E tu?

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Estacionem duma vez, porra!

"A Direcção Regional da Cultura indeferiu hoje [24/01]... o aditamento ao projecto do PArque de Estacionamento Subterrâneo do Largo de S. João, por considerar que a reformulação proposta "não requalifica, de forma adequada o local, em particular em frente ao Teatro Micaelense, dado que são introduzidos elementos avulsos, sem qualquer lógica de conjunto racional", não obedecendo a "uma métrica equilibrada de proporções harmoniosas"".
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Bom, não conheço o projecto, nem a reformulação proposta pela Câmara de Ponta Delgada, agora :
1. Deixem-se de Tretas (Câmara e Governo) - O embargo da obra já causou atraso suficiente
2. Deixem-se de Tretas (Câmara e Governo) - Acertem duma vez o que é que pode e não pode ser feito ali.
3. Deixem-se de Tretas (Câmara e Governo) - A execução daquela obra já incomoda muita gente, fora os embargos, atrasos, trabalhos a mais, e possíveis "elementos avulsos" a instalar.
4. Deixem-se de Tretas (Câmara e Governo) - Trabalhem, sem politiquices mesquinhas, para quem vos elegeu.
5. Deixem-se simplesmente de Tretas

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

É bom, mas...

A RTP Açores divulgou (e deu grande destaque no Telejornal) um estudo que diz que o canal regional de televisão é o preferido dos açorianos, embora não seja o mais visto pelos açorianos.
Fez-me lembrar o meu filho mais novo, que quando lhe damos algo novo a provar diz:
- É bom, mas não me apetece mais, agora.

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Lições de Gestão...

Lição No.1 - Gestão do Conhecimento
Um homem entra no banho enquanto a mulher acaba de sair dele e se enxuga.
A campainha da porta toca. Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender, a mulher desiste, enrola-se na toalha e desce as escadas.
Quando abre a porta, vê o vizinho Bob na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Bob diz: "Eu dou-lhe 800 euros se você deixar cair essa toalha."
Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua.
Bob, então, entrega-lhe os 800 euros prometidos e vai-se embora.
Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher enrola-se novamente na toalha e volta para o quarto. Quando entra no quarto, o marido grita do chuveiro "Quem era?"
"Era o Bob, o vizinho da casa ao lado." - diz ela.
"Óptimo! Ele deu-te os 800 euros que me estava a dever?"
Moral da história:
Se compartilhares informações a tempo podes evitar exposições desnecessárias!!!


Lição No.2 - Chefia e Liderança
Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lampada a óleo.
Esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um génio. O génio diz:"Eu só posso conceder três desejos, por isso, concederei um a cada um de vós".
"Eu primeiro, eu primeiro." grita um dos funcionários. "Eu queria estar nas Bahamas a pilotar um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida!" Puf! E lá se foi.
O outro funcionário apressa-se a fazer o seu pedido:" Eu quero estar no Havai com o amor da minha vida e um provimento interminável de piñas coladas!" Puf e lá se foi.
"Agora você" diz o génio para o gerente. "Eu quero que aqueles dois voltem ao escritório logo depois do almoço." - diz o gerente.
Moral da História:
Deixe sempre o teu chefe falar primeiro


Lição Nº 3 - Zona de Conforto
Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada. Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta: "Eu posso me sentar como tu e não fazer nada o dia inteiro?"
O corvo responde: "Claro, por que não?"
O coelho senta-se no chão, debaixo da árvore e relaxa. De repente, uma raposa aparece e come o coelho.
Moral da História:
Para ficares sentado sem fazeres nada deves estar sentado bem no alto

Lição Nº 4 - Motivação
Em África, todas as manhãs, uma gazela ao acordar, sabe que deve conseguir correr mais do que o leão se quiser manter-se viva. Todas as manhãs, o leão acorda e sabe que deverá correr mais do que a gazela se não quiser morrer de fome.
Moral da História:
Pouco importa se és gazela ou leão, quando o sol nascer deves começar a correr


Lição Nº 5 - Criatividade
Um fazendeiro resolve colher alguns frutos da sua propriedade.
Pega num balde vazio e segue para o pomar. No caminho, ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram as suas terras.
Ao aproximar-se lentamente, observa várias raparigas nuas banhando-se na lagoa.
Quando elas se apercebem da sua presença, nadam até à parte mais profunda da lagoa e gritam: "Nós não vamos sair daqui enquanto você não se for embora".
O fazendeiro responde: "Eu não vim aqui para vos espreitar, só vim dar de comer aos jacarés!"
Moral da História:
É a criatividade que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objectivos

domingo, 14 de janeiro de 2007

Ziri, The Cat


quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Professor Maritimu

Vidente credenciado, com experiência comprovada em navegações astro-marítimas e economico-molhadas, prevê que:
1. A Atlanticoline vai acabar por alugar o Ilha Azul à Transmaçor (por várias razões).
2. A Atlanticoline NÃO vai conseguir alugar um segundo navio como os que exigiu aos concorrentes ao transporte marítimo de passageiros e viaturas inter-ilhas a tempo e horas.
3. A Atlanticoline NÃO vai iniciar a operação a 7 de Maio com dois navios.
4. O transporte marítimo de passageiros e viaturas inter-ilhas vai voltar a ser uma miséria, tal como foi com a Açorline, cujos barcos eram do terceiro mundo e tal como foi com a Transmaçor, que só arranjou um barco e nunca conseguiu cumprir o previsto no contrato.
5. Nem mesmo com o governo a gerir a "coisa", isto vai dar certo.
6. O Secretário da tutela ainda vai ter muita sarna para se coçar.
7. Dificilmente se vai saber e comprovar que a Transmaçor pagou os mais de 500 mil euros de multas, por não ter iniciado a operação a tempo, em 2006.
8. No meio da confusão (que anda cá por fora, porque o governo e a transmaçor teimam em pouco ou nada dizer acerca da trapalhada), a Transmaçor ainda vai minimizar prejuízos...
9. Quem vai (continuar a) perder é a malta que gostava de ter um serviço de transporte marítimo inter-ilhas decente e decente e decente, como os que existem em quase todos os arquipélagos civilizados (menos neste).
10. Pode haver, entre todos os desenvolvimentos futuros, até ao verão, remodealações governamentais.

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

Só naquela...

...convém referir que neste blog também se ficciona. É o caso dos últimos 2 (ou 3) posts :)

Desisto

Há dias em que desisto. Seja como quiseres, como quiserem, como for: que seja.
- Como queiras.
Acabo por chegar à conclusão que não me apetece batalhar mais, dizer que não, que talvez não, que nunca ou que se calhar, lá muito de vez em quando. E apetece-me ficar calado, sem que o meu silêncio diga sim embora saiba que é sim que tu ouves.
- Depois não digas...
Ir à varanda e ver a lua enorme e brilhante, excepto nos países da lua, que são mais escuros mas que mesmo assim ferem a vista e fazem inveja. Passo tanto tempo a olhar para a lua que quando desvio o olhar, vejo a lua na tua cara, nas paredes, no infinito, nas paredes das pálpebras quando fecho os olhos a ver se me livro dela.
- Sai-te, desaparece.
- Desculpa?
- Esquece, não é contigo.
- É com quem então, se não está mais ninguém aqui?
- Esquece, podes?
Se te dissesse, dava-te mais um argumento, mais uma razão, mais uma dúvida razoável, mais um pretexto.
Fui à varanda e voltei, não antes de reparar que a lua está enevoada, como se tivesse acabado de acordar, é mentira, já anda cá fora há horas, afinal, são só as nuvens, poucas, que parecem cortinas finas, daquelas que tenho à janela, só que noutra cor, mais claras, mais transparentes ainda.
- Sabes o que me irrita em ti?
Eu como se não soubesse que por vezes tudo te irrita em mim mesmo quando não estou...
- Vais responder ou é mesmo só para fazer que me incomodas?
A lua arredou as cortinas entretanto e veio dizer que o mar está espelhado, ali em baixo, vês?
- Irrita-me o facto de parecer que nada tem a ver contigo, que nada te afecta, não digas que é mentira, tens dias insuportáveis de tanta indiferença que te sai da pele, dos olhos, da boca calada.
Dias em que não me apetece existir ou existindo apetece-me passar despercebido e leve como as cortinas da lua, mas sem servir à lua, ficar ali só num canto do céu onde não dão por mim, onde estar ou não estar é indiferente, onde a escuridão, palavra da qual não gosto, é mais que muita e por isso, nem uma nuvem sobressai, por mais branca que seja (transparente é que sim).
- Não queres que te responda, pois não?
Não há vento nas árvores, mas há nas nuvens, as cortinas andam depressa, quem sabe se prestam serviço a outras luas que não a minha, a que já foi nossa.
- Já respondeste, mais valia teres ficado calado.
Qual é a ideia afinal de correr tanto, tão depressa, andar a muitos quilómetros por hora para lado nenhum, muitas vezes sem pensar para onde se vai, qual é a ideia, que ideia é essa?
- Até parece que andas sozinho neste mundo, que não tens responsabilidades.
Até certa altura pensava que o céu se forrava de cortinas durante noites inteiras porque a lua faltava ao trabalho, não vinha, não aparecia por não lhe apetecer.
- Até parece...
Depois pensei que nem sempre o mar gostava de ser espelhado. Cheguei a pensar que afinal, era tudo por causa de quem tinha como função, puxar as cortinas e não puxava, só para irritar.

Há dias em que parece que enlouqueço

Há dias em que me apetece abordar o teclado do computador e massacrar estas teclas, de maneira a que todas as letras, palavras, frases e ideias me desapareçam do cérebro.
Deixem-me em paz, foda-se!
Que nojo, porque é que um gajo pensa tanto, em tanta coisa? Em coisas que nada tem a ver connosco, que não lembram a quase ninguém, que não fazem sentido, que não servem de praticamente nada, que não levam a nada?
Perder, perder a noção do tempo, do espaço, de tudo o que me rodeia e escrever o cérebro, vazá-lo, fazer desaparecer tudo o que é ideia, tudo o que incomoda, o que não incomoda, o que chateia, o que faz rir, o que enerva, o que irrita, o que lembra o que não quero lembrar, o que faz esquecer o que é importante, tudo, tudo o que passa cá dentro.
Quero a receita, a prescrição, a mezinha, quero conhecer a fórmula e saber aplicá-la. Quero parar. Quero reescrever o cérebro. Mandar as dúvidas à merda e as certezas ao outro lado.
Extrair tudo da cabeça, fundir, refazer, baralhar e voltar a dar.
Há dias em que pagava para não pensar.
Raios partam a complexidade das coisas simples!

Psicadélica

A música.
A escrita.
As imagens que te atravessam a memória.
A memória, não: a cabeça.
Estas imagens não estão guardadas na tua memória.
Nunca as viste.
Cada vez que ouves esta música vês imagens novas, abstractas ou talvez não. Sem sabor. Imagens que não te transmitem sensações. Nem boas nem más. Imagens.
Pelo menos, nada de desagradável, porque senão, bastava desligar a música.
E quem te ouça (leia) convence-se facilmente que estás a gozar uma grande pedra.
Spinning, spinning, spinning, spinning, spinning…
Zoooooooooooooooommmmmmmmmmmmm….
Ressoa, não ressoa?
Incrível.
Pressa. Pressa em não chegar a lado nenhum, em não sair daqui.
Pressa em aproveitar, em gozar ao máximo o momento.
E as imagens multiplicam-se, sobrepõem-se, complementam-se, dividem-se, uniformizam-se...
Não são precisos “porquês”.
Sabem-te bem? Sentes-te bem?
Óptimo.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Fácil de Entender

CD 1 e 2.
Um álbum fora do comum.
Os The Gift cresceram, ganharam uma maturidade impressionante, patente no vozeirão da vocalista e no resto da banda e estão como nunca estiveram.
Simplesmente fabulosos.
Grande álbum que para quem gosta, é mesmo "Fácil de Entender".

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Estas coisas irritam-me...

Em 2006 houve festa, festinha, festarola, festança, party's, raves, etc., etc., etc..
Têm todo o direito e (algumas, outras no meu entender não se justificam, outras até arrepiam) devem existir. Afinal, já dizem por aí que os tugas (onde vou incluir os açorianos) são dos que riem menos e que têm expressões mais sérias.
Eu sei que o dinheiro cabimentado para umas coisas não pode servir para outras (bom, às vezes, quando se quer muito, até se consegue mudar uma verbazita desta rubrica para aquela e por aí fora), mas depois há situações em que quem se lixa, é o do costume. Dizem-me alguns que são pormenores.
Para mim não são. Dizem-me "ah, é pouco tempo". Não é. É tempo a mais. Mas como é hábito e "tradição", está tudo bem.
Depois de muito se falar, enriçar e engonhar sobre o assunto, a Escola da Mãe de Deus á conseguiu ser alvo de (alguma) atenção e objecto de (algumas) obras.
As obras começaram no final do ano lectivo 05/06 e lá foram decorrendo. Entretanto, como não seria possível executar a empreitada a tempo de iniciar o novo ano lectivo com a devida normalidade, tratou-se de transferir alunos para a Roberto Ivens.
Certo é que as obras, que deviam estar prontas em Outubro/Novembro, arrastaram-se no tempo (o que é uma obra neste país, sem um atrasozito, que horror).
Bom, neste início de 2º período, os alunos voltaram à Mãe de Deus.
É claro e mais que óbvio que afinal afinal, as coisas ainda não estavam lá muito prontas e à porta da escola, para receber pais e alunos, lá se foi avisando que aulas era coisa que não iria ter lugar naquele recinto escolar, pelo menos esta semana.
Então e os alunos?
Ah, bom, vão fazer "atelier's".
Ai sim? Onde, como e de quê?
Bom, ainda não está bem definido, mas vão estar ocupados. Mas se alguns pais quiserem levar os filhos para casa, não os deixando na escola, não há problema, que não têm falta. (UAU!!!)
E lá andam os meninos a brincar aos "atelier's" sem saber muito bem o que andam a fazer.
Os que vão para a escola, claro. Podem sempre ficar em casa que não há faltas.
Para a semana que vem, sim, há-de haver aulas.
E pronto.
As obras, claro, atrasam sempre: é a vida. Os putos, esses, vão brincando ou então fiquem em casa.

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Voltou

O Zirigunfo (entre outros) voltou ao Planeta Açores.
Lamenta-se a demora, compreende-se a explicação do porquê da ausência e agradece-se a reposição da normalidade do Planeta Açores.
O Zirigunfo não pediu para entrar, também não pediu para sair. Por isso, dá-se por satisfeito por, depois do interregno que já foi explicado e resolvido pelo criador do Planeta Açores, ter voltado à "cena" no agregador de blogues que julgo ser onde a maior parte dos internéticos acaba por aceder ao que se vai escrevendo por aí.

Depois...

...de ouvir incontáveis "boas entradas" e inúmeros desejos de melhor novo ano e que 2007 traga tudo de bom que 2006 não trouxe e blá blá blá, para além dos "bom ano" ou "feliz ano novo", agora, depois, depois mudou a data e ficou tudo na mesma.
Se bem que continuo a dizer que tenho a convicção que este 07 vai ser melhor que o 06.
Não vou ficar à espera.
Vou fazer para que tal aconteça, pelo menos no que estiver ao meu alcance.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

Começando o ano em beleza (e a rir ironicamente)

Diz o Bush pai para o Bush filho:
- Meu filho, estás a cometer no Iraque o mesmo erro que eu cometi com a tua mãe: não retirei a tempo...