quarta-feira, 28 de junho de 2006

Pão com festa

Anda qualquer coisa estranha no ar deste arquipélago.
Esta noite (28), César, como bom peixe, "morre" pela boca. É que a Xó Dona Fafá actua na Ribeira Grande, paga pelo Governo Regional. Presumo que a brasileira tenha trazido viola.
Entretanto, amanhã de manhã (29), a Câmara de Ponta Delgada anuncia com pompa, pequeno-almoço para jornalistas e circunstância, o cabeça de cartaz do primeiro festival de Ponta Delgada. Este não deverá ser brasileiro. Há dias, a Câmara da Praia da Vitória (quantos habitantes tem o Concelho da Praia?) anunciou que vai gastar a módica quantia de 600 mil euros (isto não são 120 mil contos?) nas Festas do Concelho, que vão custar na totalidade, a não menos senão mais módica quantia de 1 milhão de euros (os outros 400 mil nascem do chão? chovem? é a "iniciativa privada" do concelho a "investir"?).
Por esse arquipélago fora, proliferam as festas, festinhas, festanças e companhia.
O que pergunto é: numa região com tantos (sim, são muitos) problemas por resolver, justifica-se esta obsessão com festarolas?
A manteiga está cara? Barrem o pão com festa e comam.
Puerra!

sexta-feira, 23 de junho de 2006

PUFFFFFFFFFFF!

E fez-se o futebol! (Monty Pyhton, quem mais?)

segunda-feira, 19 de junho de 2006

Simples, prático, eficiente.

O site da TSF sobre o mundial tem toda a informação, é prático, simples, eficiente e de acesso rápido à informação pretendida.
Para além de bastante completo.
Sinceramente, foi o site mais consistente que encontrei sobre o mundial.

quinta-feira, 15 de junho de 2006

É impressão minha ou...

... Berta Cabral começa a perder o estado, não de graça, mais de engraçada de que gozava até há pouco tempo?
É que já não é a primeira, nem a segunda nem tão pouco a terceira vez que ouço alguém dizer que é festa a mais e investimento no que é necessário a menos.

APRE!

Há dias e dias em que sou invadido por uma vontade humanamente incontrolável de escrever tudo o que me passa pela cabeça, como se a cabeça controlasse todo e qualquer movimento do meu corpo, da minha estrutura óssea, do meu fraco ser.
Escrever o que me passa pela cabeça, a 200 à hora, a 300, a quilómetros e velocidades que ainda estão por medir, se é que medir vale de alguma coisa.
Pespegar no papel digital o que é ser e estar aqui, independentemente do aqui onde se está.
Dizer nem que seja só na folha de papel do word o que me passa pela cabeça depressa demais, a uma velocidade indescritível, que magoa e deixa marcas, porque por mais que não seja possível acompanhar , por mais que seja impossível registar, facto é que não é possível deixar de sentir.
Tem dias em que só apetece controlar o cérebro por via de produtos químicos, naturais, ou outra coisa qualquer que não conheço, mas que sei que só pode é existir, de forma a travar ou no mínimo abrandar a velocidade até agora incontrolável de pensamentos e ideias.
Maluco não, doido talvez. Louco nem pensar.
Para uns doido, para outros maluco, para outros ainda, louco, sem remédio nem volta a dar.
E depois?
Depois ser, como sou, como cada um é. Afinal, quem é quem, para recriminar ou criticar quem quer que seja?
Há dias incontroláveis de irritação sem nexo, de vontade sem razão, de impulso inexplicável, de derrota.
Dou-me (muitas vezes) por vencido nestes dias. E aceito o que (não sei que) me leva este estado obscuro. Sem questionar.
Escrever é um escape. Publicar não. Postar só lá muito de vez em quando.
Hoje por exemplo.
Porque sim.
Porra!

terça-feira, 13 de junho de 2006

Porra! Já não era sem tempo!

Instrutores licenciados em Desporto e o fim dos atestados médicos obrigatórios que declaram uma pessoa apta para o exercício físico. O Instituto do Desporto de Portugal (IDP) está a preparar nova legislação para os ginásios privados que pode vir a introduzir mudanças profundas - nomeadamente a obrigatoriedade de ter monitores devida- mente habilitados - num sector que está em franco crescimento. Estima-se que, só nos últimos cinco anos, a oferta do mercado tenha crescido 50%.
Até agora, neste país e logicamente, neste arquipélago, têm proliferado os ginásios e afins, com instrutores para tudo e mais alguma coisa. Parecem cogumelos! Haja responsabilidade no que fazem. Só espero que a coisa vá em frente.

segunda-feira, 12 de junho de 2006

Mais um...

... videozito do passado recente deste país. Aqui. Ou será aqui? Ai a idade...

Vídeos...

... que fazem parte da actualidade recente deste país.
Este e este.

domingo, 11 de junho de 2006

FFffftttt PUM!

Mas alguém, numa terra civilizada, usa foguetes, roquéras, mega-bombões e afins à meia noite e mais tarde? DASSE!

A mensalidade é a única garantia....

A TVCabo mete nojo, todo o dia, todos os dias. Para além de nos Açores estarmos condenados à desculpa "a chuva estraga o sinal" mesmo quando não chove, mesmo quando não existem razões para haver interrupção de sinal, ainda levamos com coisas deste género:
http://www.record.pt/noticia.asp?id=709805&idCanal=127
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=204700&idCanal=92
Merda.
A TVCabo é uma grande merda. Um nojo autêntico. Mais ainda nos Açores, sendo a única empresa do género.
Mete nojo.
Todo o dia, todos os dias.

sexta-feira, 9 de junho de 2006

A via mais fácil...

A Praia dos Moinhos, no Porto Formoso não cumpre sequer os requisitos mínimos, no que à qualidade da água diz respeito.
Daquela forma, é realmente impossível. Balneários com esgotos para a praia, casas com esgotos para a praia...
Ora vai daí e a política da câmara da ribeira grande passou por candidatar as piscinas naturais das Calhetas de Rabo de Peixe (conhecem o estado e as condições daquilo?) à Bandeira Azul e protelar a resolução dos problemas da Praia dos Moinhos.
Entretanto, as águas da praia não cumprem sequer os mínimos exigidos, em termos de qualidade. Mas isso, epá, isso não é problema... As pessoas não sabem? Paciência, soubessem. Tomam banho na praia? Problema delas.
É a política do deixa passar mais um ano... ou dois...

quinta-feira, 8 de junho de 2006

Humm? Maus tratos? Q'é isso?

Ess'agora, senhorezzz ezezez... Mauzz tratozz ezezeze? Nem pensar!

quarta-feira, 7 de junho de 2006

O outro lado

Neste blog, ficamos a conhecer a assistência a clientes, por parte de quem a presta.

terça-feira, 6 de junho de 2006

Fábula do funcionalismo público...

... ou
Bons e maus funcionários é coisa que existe em qualquer lugar, em qualquer empresa.
Excesso e má distribuição de funcionários é coisa que acontece (principalmente) na função pública.
Esta anedota é por isso, uma representação burlesca do funcionalismo público. Um exagero, mas um exagero comedido.
E reza assim:

Dois leões fugiram do Jardim Zoológico.
Na hora da fuga, cada um tomou um rumo diferente, para despistar os perseguidores.
Um dos leões foi para as matas e outro foi para o centro da cidade.
Procuraram os leões por todo o lado, mas ninguém os encontrou. Tinham-se sumido.
Depois de uma semana, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para as matas.
Voltou magro, faminto e alquebrado. Foi preciso pedir a um deputado que arranjasse vaga no Jardim Zoológico outra vez, porque ninguém via vantagem em reintegrar um leão tão carcomido. Assim, o leão foi reconduzido à sua jaula.
Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrou do leão que fugira para o centro da cidade, quando um dia, o bicho foi recapturado. E voltou para o Jardim Zoológico gordo, sadio, a vender saúde.
Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para a floresta perguntou ao colega:
"- Como é que conseguiste ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com essa saúde? Eu, que fugi para a mata, tive que pedir clemência, porque quase não encontrava o que comer... Como é que... vá, como foi?"
O outro leão então explicou:
"- Enchi-me de coragem e fui esconder-me numa repartição pública. Cada dia comia um funcionário e ninguém dava por falta dele."
"- E por que voltaste então para cá? Tinham acabado os funcionários?"
"- Nada disso. Funcionário público é coisa que nunca acaba. É que eu cometi um erro gravíssimo. Tinha comido o director geral, um director de serviços, um chefe de divisão, um chefe de repartição, um chefe de secção, funcionários diversos, e ninguém deu por falta deles! Mas, no dia em que eu comi o que servia o cafezinho... apanharam-me...!"

Em casa de ferreiro...

Estão formados 30 alunos do Curso de Relações Públicas e Comunicação, da Universidade dos Açores.
Acabadinhos de sair da "forma", queixam-se que os empresários (convidados para aparecer na cerimónia de entrega dos diplomas) não apareceram.
Pois. Nos Açores, só mesmo o governo e as maiores autarquias e empresas públicas têm relações públicas ou assessores de imprensa.
Não é assim, de estranhar, a ausência dos empresários açorianos, na cerimónia, embora seja de lamentar.
Queixam-se os recém-formados da fraca procura do tecido empresarial açoriano, por relações públicas ou mesmo pela (quase) inexistência de empresas receptivas a estagiários deste curso, tendo estes alunos, na maior parte dos casos, colocação através do Estagiar L, pelo qual as empresas não têm custos.
Mas neste caso, a Universidade é o exemplo mais flagrante do mau funcionamento da comunicação para o exterior.
Os diferentes departamentos emitem notas de imprensa regulares, sobre eventos e iniciativas a realizar.
Quem telefona para a Universidade para falar com alguém desses eventos, normalmente perde-se por transferências intermináveis de chamadas, na (muitas vezes falsa) esperança de conseguir falar com a pessoa certa.
A Universidade vai colocar na reitoria dois destes alunos a fazer estágio (pelo Estagiar L?).
Se calhar, deviam colocar um em cada departamento da Universidade, a ver se as coisas começavam a funcionar decentemente.
Ainda para mais, se os alunos forem colocados através do Estagiar L, não dói à Universidade. E o estágio é assegurado.
E a Universidade (se calhar, só se calhar) começava a divulgar com pés e cabeça, as iniciativas, eventos e demais assuntos de interesse.
Afinal, é ou não objectivo da Universidade, uma cada vez maior integração com sociedade onde está inserida?

Há situações curiosas

A nomeação para cargos políticos, muitas vezes apelidados de cunhas, geram sempre polémica ou no mínimo, comentários, "conversas de café".Com o PS no governo, apareceu a designação de "jobs for the boys".Seja qual for o partido político no poder, os jobs existem sempre, sejam apelidados de jobs para os boys, sejam apelidados de outra forma qualquer.
Mas, como disse no início, há situações curiosas, de danças de cadeiras, ora me sento eu, ora te sentas tu, ora me sento eu e tu (em cadeiras contíguas, mas separadas que aqui ninguém se senta ao colo de ninguém).
Isto para chegar ao seguinte: Cláudio Almeida era Presidente da FRAESA, a Federação Regional das Associações de Estudantes do Secundário dos Açores (+ coisa, - coisa).Entretanto, saiu do cargo que ocupava, para se candidatar (único candidato) à liderança da Juventude Social Democrata.
Rómulo Ávila ascendeu à presidência da FRAESA.Cláudio Almeida foi eleito Presidente da JSD Açores.
Rómulo Ávila é secretário do mesmo organismo.
Fica a nota da situação (curiosa).

segunda-feira, 5 de junho de 2006

Ah e tal...

Fumar ou não fumar depende do patrão.
Afinal, parece que o Governo recuou na proibição total de fumar nos locais de trabalho...
Primeiro apresenta-se uma proposta terrível, para depois aceder em certas coisas, para parecer que a lei até já contenta toda a gente...


Olha que engraçado...

Nos Estados Unidos, "Leis iguais para blogs e textos jornalísticos"

Conta até 80

Vivemos mesmo no fim do mundo. E cada ilha tem o seu fim do mundo privado, já que o isolamento é real, não é ficção.
Ah e tal, o turismo, ah e tal as ilhas da coesão, e a distribuição de turistas por todas as ilhas, e os transportes e tal e coisa e por aí fora.
Estive na página da SATA, a simular uma viagem Ponta Delgada/Velas de São Jorge, para um casal com um filho de 7 anos.
Sem grandes rodeios, chego à bonita e estonteante conclusão que tenho de pagar 80 CONTOS (isto na moeda antiga fica melhor) para ir a são jorge e voltar, com a família.
E é se quiser.

Pormenores:
Tipo de tarifa Tarifa Taxa Taxa de Serviço Euro
Público 136.00 + 19.07 + 1.00 x 2 Adulto = 312.14
Público 68.00 + 19.07 + 1.00 x 1 Criança (2-11) = 88.07
Tarifa total 400.21

E assim vamos vivendo nestes 9 fins de mundo.

domingo, 4 de junho de 2006

25 anos, 25 MILHÕES de MORTOS

"Passados 25 anos da identificação do vírus da SIDA, a doença já matou 25 milhões de pessoas e ainda não foi descoberta uma vacina que possa alterar o destino dos actuais 38,6 milhões de infectados no mundo."
Ag. Lusa