terça-feira, 29 de agosto de 2006

Fica a sugestão

O Governo Regional vai, em breve, efectuar uma visita estatutária à ilha do Pico.
Já que o executivo defendeu com unhas e dentes o transporte marítimo de passageiros e viaturas inter-ilhas e mesmo perante todos os problemas registados (e já vistos anteriormente) e atrasos verificados preferiu pouco ou nada dizer, escudando-se nas multas e blá blá blá, fica a sugestão: porque não vai o governo regional, até ao Pico, de barco?

Do que gosto, gosto muito

Por isso e como o blog é meu, volto a publicar um soneto que foi pubnlicado no início desta coisa chamada blog. Quem gosta, gosta sempre. É (será)? Claro que não. Mas este soneto ainda me diz muito. Por isso:

Ouvir, ouvir de noite uma ambulância,
e desejar que estejas a morrer;
fechar a porta à minha própria infância;
amigos, conhecidos, nem os ver:
quebrar nas mãos o aro da esperança;
mas de mim para mim depois dizer:
"Calma! Quem nada espera tudo alcança...";
e guardar o revólver; e beber,
a sós, o vinho que na taça baste
a recompor-te, viva, na distância:
isto foi, como herança, o que deixaste.
E ainda mais o que não te quis dizer:
ouvir, ouvir de noite uma ambulância,
e desejar ser eu quem vai morrer...

David Mourão Ferreira

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Back to business (dedicated to JC himself)

Lá ficam os adeptos incondicionais e fervorosos da língua portuguesa irritadíssimos. Mas porque é que insistem em títulos em inglês, quando a nossa língua é tão rica?
Eu explico: Este título é dedicado a JC, que recentemente (um mês, mês e tal?) pronunciou "business" como "buzínéss" e não como se deve pronunciar, "bízenéss".
Depois de tal explicação, uma segunda: depois das férias volto ao trabalho, portanto, volto ao blog também, se bem que não entenda o blog como trabalho, mas como uma forma de escape (salvo seja) e de me libertar das "limitações" do que faço. Tem dias que em que me apetecia dizer barbaridades. Quem não os tem?
Por isso e para voltar como me apetece, cá se publica a última conhecida do eterno puto que é o Joãozinho:
Rima do Joãozinho:
- Lá vai o canguru com uma flor no cu.
A professora diz:- Joãozinho, isso não se diz! Vá já fazer outra rima!
Passado algum tempo a professora pede ao Joãozinho para ler a sua nova rima e ele diz:
- Lá vai o Canguru com uma flor na bochecha, só não a leva no cu porque aprofessora não deixa.