sábado, 27 de maio de 2006

Uma ajudinha ao governo da república...

(não sou o autor da proposta de lei, mas subscrevo, lá isso subscrevo!)

Já deu para ver que, no estado em que as coisas estão, há que sacar dinheiro ao pessoal de qualquer maneira. E como aumentar mais uma vez os impostos dava muito nas
vistas, agora até na praia, o chamado mergulho de chapão com bandeira amarela ou mesmo uma simples entrada em água com bandeira vermelha, dá para colocar uma quantia valente (de 55 a mil euros) nos depauperados cofres do estado.

Caramba, porque é que não disseste mais cedo, Socas? Ora aqui o teu muito patriota amigo não quer que penses em mais estratagemas deste tipo e envia-te uma singela lista de coisas que ainda não pagam multa, mas que com a tua ajuda e com alguém que te prepare a legislação, é só meter no Diário da República e vais ver que o défice das contas estatais se esfuma num instante. E ainda se ajuda a tornar o nosso Portugal num país mais bonito, como bónus. Ora cá
vai disto:

LISTA DE COISAS A TAXAR (em breve)
- Uso de meia branca com sapatinho escuro (100 a 1000 euros)
- Bigode à futebolista dos anos oitenta (200 a 2000 euros)
- Coçar os genitais em público (150 a 1500 euros)
- Utilização do colete reflector nas costas do banco do condutor (120 a 1200 euros)
- Passear de fato de treino por centros comerciais ao fim de semana (400 a 4000 euros)
- Raparigas com excesso de peso envergando roupa apertadíssima (130 a 1300 euros)
- Uso de óculos de sol em discotecas e restaurantes (500 a 5000 euros)
- Utilização das expressões prontos, portantos, stander de automóves etc... (140 a 1400 euros)
- Uso de sandália com peúga (300 a 3000 euros)

Pronto, cá está, Socas, usa e abusa. Quem é amigo, quem é?

sexta-feira, 26 de maio de 2006

Este "post"

Este "post" é só pra dizer QUE.

segunda-feira, 22 de maio de 2006

"Traída" pelo excesso de férias?

A notícia foi publicada no Açoriano Oriental de segunda-feira, 22/05.
E reza assim (os "bold" são meus):
"Desaparecimento insólito num voo para Ponta Delgada
Maria Armanda Gonçalves perdeu uma mala de viagem em finais do mês passado, de uma forma muito estranha. Originária de Chaves (continente), Maria Armanda está há dois anos nos Açores a exercer a profissão de educadora de infância.
Deslocou-se há pouco tempo à terra natal para passar três semanas de férias com os pais."


Parei a leitura por ali mesmo e pus-me a pensar: desde quando é que uma educadora de infância (ou professora) tem três semanas de férias em Abril (presumo que na altura da Páscoa)?
A ânsia de contar uma história insólita terá levado a educadora a descurar o facto de ter tido duas semanas de férias e ter metido um atestado fraudulento para passar mais uma semana fora do local de trabalho?
Também existe a hipótese do jornalista se ter enganado na quantificação das férias mas, sinceramente, é a hipótese que considero mais remota neste caso, que infelizmente, nada tem de insólito.

Chave na porta

Em quanto tempo? Depende do teor alcóolico...

sábado, 20 de maio de 2006

É para isto?

É para isto que querem um Coliseu?
Sinceramente, não desfazendo nos grupos que por lá vão passar, acho (opinião meramente pessoal) que a programação até ao final de Junho não é duma casa como um Coliseu.
Os grupos que por lá vão passar até ao fim de Junho têm lugar noutros palcos. Não naquele.
Com uma casa deste género (Coliseu) ou se faz a sério, ou mais vale estar quieto.
Ter espectáculos por ter não é mau, é mau demais.
No fim de contas, não se é "Coliseu" apenas por ser. Um Coliseu é um Coliseu. Não é à toa que existem poucos em Portugal. Já os contaram? Contem lá...

sexta-feira, 19 de maio de 2006

17 de Junho de 29 anos seguidos

Durante vinte e nove anos, sempre no dia 17 de junho, uma família argentina fotografou os rostos de cada um de seus membros.
Primeiro o casal, depois a chegada dos filhos, os cabelos brancos...
A experiência foi colocada online aqui.

quinta-feira, 18 de maio de 2006

Há dias...

(grande parte desta história passa-se em São Jorge)
... em que me sinto cansado de ver tanta asneira, tanta injustiça, tanto compadrio, amiguismo, cunhice, mesquinhice e outros géneros de filha-da-putice.
Há dias em que me apetece desligar o cérebro e deixar de me importar com coisas com que me importo todos os dias, por não conseguir passar ao lado deste género de situações.
Há dias em que pagava para deixar de pensar durante algum tempo, algumas horas, poucas, não seriam preciso muitas, só algumas.
Há, por isso, dias em que não me sinto como gosto de me sentir e nada que faça altera o sentimento de que não me sinto bem como gostaria de sentir.
Há dias em que me lembro vezes sem conta do “João dos Pés Grandes”.
Nunca falei com o João dos Pés Grandes, mas lembro-me dele desde pequeno.
Homem grande, enorme, com pés a condizer. Bruto como as coisas brutas, labrego, inculto, ignorante, mas feliz.
Contradição? Nem pensar nisso é bom.
O João dos Pés Grandes teve um filho. Idade? A minha, menos 7 ou 8 anos. Não mais. Asseguro que não mais.
O João (a quem nunca ouvi tratar por Senhor) nunca ligou à rádio, à televisão, muito menos aos jornais. Não lia , não conhecia as letras, mal sabia o seu verdadeiro nome. Mais facilmente atendia por João dos Pés Grandes, do que por João (vá-se lá saber o resto do nome).
Um dia, um dia como outro qualquer, daqueles dias em que não se dá por nada, que parece igual a qualquer outro dia dos dias da vida de alguém que mal sabe que está neste mundo... um dia, o filho do João (sim, o dos Pés Grandes) ouviu (na televisão) falar do mundo.
E como bom filho, achou que só o pai lhe poderia explicar o que seria tal coisa: o mundo, que raio, o mundo. Mundo? Isso, o mundo, nome estranho para dar a alguma coisa...
O filho do João (o tal dos Pés Grandes) perguntou então ao pai “o que é o mundo?”
E o João (dos Pés Grandes) não demorou muito a reagir:
Pôs o braço (o direito, claro que o direito, porque eu incapaz de pôr outro braço que não o direito, por cima de qualquer pessoa de quem realmente goste, e o João assumo por princípio que gostava do filho como qualquer pai gosta do(s) filho(s)) por cima dos ombros do filho, se calhar pela primeira vez, e de homem para homem (talvez menos do que pai para filho) disse:
- Olha filho, o mundo... bem, o mundo é o Pico... o Faial... e a gente aqui.
Rezam as crónicas que o filho do João (dos Pés Grandes) assumiu de bom grado e como verdade absoluta, os argumentos paternos.

Há dias em que não consigo deixar de me roer de inveja do João (que nunca se há-de livrar dos Pés Grandes, valha-me isso)

quarta-feira, 17 de maio de 2006

Depressa demais...

Antes de me ir deitar, fui à varanda fumar um cigarro, reparei numa nesga de lua que despontava por detrás de um prédio e fiquei a ver a lua surgir.
Estava amarela, grande, com os países todos (ou serão os oceanos?) à vista, se bem que não estivesse cheia. Estava digna de ser admirada.
E enquanto fumei o cigarro reparei com algum espanto que a lua deixava a cortina do prédio depressa, muito depressa.
Antes de apagar o cigarro, aquilo que era apenas uma nesga de lua passou a ser uma lua descoberta no céu e cheguei à conclusão que a lua está a andar depressa demais.
Quando era puto, a lua não andava assim, não corria no céu.
Agora corre, apressada. Só não percebi para onde vai tão depressa.
O tempo passa cada vez mais a correr. Antes não passava.
A culpa é da lua.
Rai's parta a lua!

terça-feira, 16 de maio de 2006

TV na net

Porque sim. Site com 70 canais.

domingo, 14 de maio de 2006

Gasta e baza. Quem vier a seguir que se aguente

Avelino Ferreira Torres - o "grande" autarca...

quinta-feira, 11 de maio de 2006

O perigo dos directos

Porque em Portugal ainda existe muito labrego, burgesso, mentecapto e afins, fazer programas com a participação em directo de ouvintes / telespectadores, pode dar nisto.
Felizmente, são casos raros (acho eu).

"O Vaticano e o 'Código' de Brown

Título de um excelente artigo de Mário Bettencourt Resendes, hoje (11/05) no DN

quarta-feira, 10 de maio de 2006

De ignorável a incontornável vai um passo

A sucessão de acontecimentos que se tem registado à volta do caso "Manuel António Martins" levou a RTP Açores a uma situação contraditória: se por um lado não fizeram eco da notícia inicial e dos desenvolvimentos seguintes, hoje (10/5) o jornalista que esteve em directo da Assembleia Regional, no Telejornal acabou por dizer que o caso das acusações do ex-dirigente da Associação Agrícola de São Miguel e do Operário da Lagoa tem sido "O" caso, ou seja, tem sido o que mais tem agitado a actualidade política na região. Por outro lado, disse que a possível criação de uma comissão de inquérito para analisar o assunto seria o "prato forte" do plenário de amanhã (11/05).
Pois então, a RTP Açores não noticiou os principais factos da história (a acusação, feita em conferência de imprensa, por Manuel António Martins, ao Presidente do Governo Regional e os desenvolvimentos políticos e não só, do caso).
A RTP Açores cometeu um erro de avaliação? Pensou de início que o caso não seria passível de notícia?
Não me parece.

terça-feira, 9 de maio de 2006

Leve, levemente...

A RTP Açores "mencionou" em nota de rodapé o caso "Manuel António Martins, hoje no noticiário, a respeito da conferência de imprensa de Costa Neves, no Faial.
Mesmo assim, mencionou de forma incorrecta.
No final da notícia, acerca da conferência de imprensa, disse que o grupo parlamentar do PSD ia propor a criação de uma comissão parlamentar de inquérito por causa das dúvidas que o PSD tem acerca da gestão do Fundo de Socorro Social e também por causa do caso "Manuel António Martins".
Dois assuntos para a mesma comissão?
O PSD não vai propor a criação da Comissão Parlamentar de Inquério ao caso "Manuel António Martins"?
Pela notícia divulgada, parece que este caso viria por acréscimo.
É claro que hoje seria difícil não dar a notícia.
Se a actuação do canal regional é no mínimo duvidosa, até agora, neste caso, mais seria se outra vez nada dissessem, quando o assunto foi (um dos) tema(s) da conferência de imprensa.

sexta-feira, 5 de maio de 2006

Eu, telespectador, (me) questiono...

1 - Ainda em Abril, a RTP Açores, canal público desta região, conseguiu ignorar a conferência de imprensa de Manuel António Martins, ex-presidente da Associação Agrícola de São Miguel e ex-presidente do Operário da Lagoa.
Ignorou e não noticiou.
2 - Na quarta-feira, o líder do PSD Açores pronunciou-se sobre o assunto (à margem da reunião que manteve com a direcção da Câmara de Comércio e Indústria dos Açores), dizendo que Carlos César deve explicações aos açorianos.
3 - Isto porque veio a público a intenção de Manuel António Martins de fazer chegar o assunto à Assembleia Regional.
4 - O ex-presidente da Associação Agrícola pediu também uma audiência ao Presidente da Assembleia Regional dos Açores, para expor o assunto.
5 - Ontem, em plena visita governamental a Santa Maria, Carlos César falou acerca do assunto, em duas vertentes: primeiro, falou (pouco, é certo, mas falou) acerca das afirmações de Manuel António Martins, que considerou de “infundamentadas e tresloucadas”; segundo, falou acerca daquilo que apelida de “aproveitamento político” que o PSD Açores estará supostamente a tirar da polémica.
6 - Costa Neves reagiu às declarações de César e Clélio Meneses, líder parlamentar do PSD disse que ia avançar com o pedido de criação de uma comissão parlamentar de inquérito, para analisar o caso (sendo certo que o PSD, por si só, não pode “obrigar” a Assembleia Regional a criar tal comissão, vai ter que esperar que o PS a viabilize).
7 - Hoje, o Presidente da Assembleia Regional desta Região Autónoma veio dizer que se recusava a receber Manuel António Martins, dado que o assunto que o levou a solicitar tal audiência seria de carácter pessoal, considerando assim a reunião, inoportuna.
E a tudo isto a RTP Açores fechou os olhos.
Em nome de quê? Em nome de quem?

Estes americanos são loucos...

Publicado no Google Earth Blog

National Geographic has recently released a story about a survey they conducted to evaluate geography skills of young adults (ages 18-24) in the US.
The results are disturbing.
Here is their summary:
* Only 37% of young Americans can find Iraq on a map—though U.S. troops have been there since 2003.
* 6 in 10 young Americans don't speak a foreign language fluently.
* 20% of young Americans think Sudan is in Asia. (It's the largest country in Africa.)
* 48% of young Americans believe the majority population in India is Muslim. (It's Hindu—by a landslide.)
*
Half of young Americans can't find New York on a map.
Full REPORT ->
http://www9.nationalgeographic.com/roper2006/pdf/RoperPoll2006.pdf

quarta-feira, 3 de maio de 2006

Agora por isso...

... era pra ter ido no post anterior, mas não foi.
Vai agora.

A Presidenta da Câmara...

Sim, a Presidenta.

segunda-feira, 1 de maio de 2006

Porque somos assim...

(recebido por mail. o assunto está simplificado, mas não deixa de ter consistência (e razão, digo eu))

A diferença entre os países pobres e os ricos não é a idade do país.
Isto pode ser demonstrado por países como Índia e Egipto, que têm mais de 3000 anos e são pobres.
Por outro lado, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que há 150 anos eram inexpressivos, hoje são países desenvolvidos e ricos.
A diferença entre países pobres e ricos também não reside nos recursos naturais disponíveis.
O Japão possui um território limitado, 80% montanhoso, inadequado para a agricultura e a criação de gado, mas é a segunda economia mundial.
O país é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima do mundo todo e exportando produtos manufacturados.
Outro exemplo é a Suíça, que não planta cacau mas tem o melhor chocolate do mundo.
No seu pequeno território cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano. Não obstante, fabrica lacticínios da melhor qualidade.
A Suíça é também um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, o que o transformou na caixa forte do mundo.
Executivos de países ricos que se relacionam com seus pares de países pobres mostram que não há diferença intelectual significativa.
A raça ou a cor da pele também não são importantes: imigrantes rotulados de preguiçosos nos seus países de origem são a força produtiva de países europeus ricos.
Qual é então a diferença?
A diferença é a atitude das pessoas, moldada ao longo dos anos pela educação e pela cultura.
Ao analisarmos a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue os seguintes princípios de vida:
1. A ética, como princípio básico.

2. A integridade.
3. A responsabilidade.
4. O respeito às leis e regulamentos.
5. O respeito pelo direito dos demais cidadãos.
6. O amor ao trabalho.
7. O esforço pela poupança e pelo investimento.
8. O desejo de superação.
9. A pontualidade.
Nos países pobres apenas uma minoria segue esses princípios básicos na sua vida diária.
Não somos pobres porque nos faltam recursos naturais ou porque a natureza foi cruel connosco.
Somos pobres porque nos falta atitude. Falta-nos vontade para cumprir e ensinar esses princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas.
SOMOS ASSIM, POR QUERER LEVAR VANTAGENS SOBRE TUDO E TODOS.
SOMOS ASSIM POR VER ALGO DE ERRADO E DIZER: “DEIXA-PRA-LÁ”
OS NOSSOS POLÍTICOS TÊM ATITUDES POUCO DIGNIFICANTES..
ESBANJAMOS DINHEIRO EM VAIDADES QUE FAZ FALTA PARA O ESSENCIAL.


(cabe a cada um de nós alterar este estado de coisas e esta forma de mal funcionar)