Chegam-se os fins de ano e chegam-se mais perto as memórias
do que passou desde que cortámos com o ano anterior e dissemos que “agora é que
é” e “é desta que mudo” e “é desta que deixo de…” ou “é agora que começo a…”.
Chegam-se sempre (até mais não ver) os fins de ano e é
sempre isto.
Ganhamos momentaneamente novo alento e achamos que temos
nova força, uma força revigorada para 365 (ou 6) dias, que nunca se gasta, que
tem sempre a mesma força. Uma força sempre cheia de força.
E no entanto, passados alguns dias do dia da força cheia de
força, já nos esquecemos da força toda que tínhamos.
Passou-nos. Foi-se.
Força? Qual força?
É deixarmo-nos de tretas e talvez mude alguma coisa.
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