Barcos, claro.
Só não publiquei isto antes, por causa da notícia do Açoriano Oriental sobre o estudo que vai ser encomendado para perceber de uma vez por todas (espero eu, mais a grande maioria dos açorianos, estou certo) que barcos, que portos, que género de operação é ideal para os Açores.
O que quer dizer (digo eu) que até agora isto andou tudo a ser feito em cima do joelho.
Já se desconfiava: agora é (minha) convicção geral.
Mas porque raio foram necessários tantos tantos e tanta operação coxa, para chegar à conclusão que melhor seria perceber o que é que os Açores, com todas as suas especificidades e condicionalismos, precisariam para ter uma operação decente, regular e consistente?
A notícia da execução de um estudo “aprofundado” desta natureza faz-me tirar ainda outra conclusão: o Governo ignorou talvez o melhor (ou único quadro) especialista em assuntos desta natureza; o deputado socialista Lizuarte Machado, ex-comandante da marinha mercante.
Estranho (ou talvez não) é que a execução deste estudo agora anunciado surja depois do artigo que o deputado do PS na Assembleia Regional escreveu no Jornal do Pico, dando precisamente a sua opinião acerca do que precisa este arquipélago para ter uma operação de transporte marítimo de passageiros e viaturas inter-ilhas, decente.
Por outro lado, é estranho que o próprio deputado socialista tenha sentido necessidade de vir para os jornais, dizer o que pensa.
Terá Lizuarte Machado parado para perguntar a si mesmo “mas afinal, para que raio é que me querem como deputado neste partido?”.
Eu, no lugar dele, perguntava.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Açores em cima do joelho #2
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário