Há dias, sentados na esplanada da Tabacaria Açoreana, pediram-me dinheiro e eu disse que não dava.
Momentos depois, quem me pediu dinheiro, levantou a mão e por um segundo deu a entender que ia agredir a minha mulher.
Reagi, obviamente, de forma brusca e intempestiva, embora não tenha sido necessário mais do que uma ameaça verbal e alguma “imposição” da minha parte.
Um ou dois dias depois, na avenida marginal, um indivíduo com um aspecto deplorável pediu-me lume. Outro, mais à frente, pediu-me um cigarro.
Logo a seguir, junto à paragem das “bertinhas”, abaixo do tribunal, pediram-me 50 cêntimos. Dei. Já não estive para me incomodar. Preferi dar a moeda e evitar chatices.
São cada vez mais os sem-abrigo nesta cidade, “capital” dos Açores. São cada vez mais os incómodos e a degradação. Não falo sequer no Campo de São Francisco: é escusado.
Onde pára a polícia?
O que tem sido feito (se é que alguma coisa tem sido feita) para tratar desta gente, de forma séria e condigna e consistente?
Não vejo nada.
Aliás, até vejo: o aumento do número de sem-abrigo em Ponta Delgada.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Coisas que dão que pensar
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2 comentários:
acontece o mesmo, nos parques de estacionamentos dos híperes e um pouco por toda a cidade. muito mau este sentimento de insegurança :(
anda mal esta cidade no que diz a segurança... cada vez pior.. e então agora com o chegar das noites de verão... :S
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