20160521 Surf Mte Verde

A onda do Monte Verde tem isto de bom: mesmo quando está grande, normalmente é compreensiva e perdoa a falta de agilidade e de óleo nas juntas do surfista, que dificultam e atrapalham a sua capacidade de reacção. Problemas à parte (como falta de apoio de praia ou de uma simples torneira de água doce), o Monte Verde tem grande potencial e este ano (até agora) está melhor que Santa Bárbara.

Surf Sta Bárbara

Surf Monte Verde

Surfing @ Santa Bárbara

StaBarbara (first) slomo test

Flying from PDL to HOR

20160408 CVU FLW HOR PDL

Peças soltas duma viagem às Flores e Corvo

From Flores to Corvo, by boat

AZORES - Flores landscape

"Cheirinho" a Flores

Flying - PDL HOR FLW

Surf Milicias

AZORES - Flying from PIX to PDL

Flying from PDL to PIX

Santa Bárbara session

Checking the surf spot

Surf em São Roque

Fases

De que servem as palavras, quando aqueles que as dizem não as honram?

17:14, 19:52 e os minutos assim afiadinhos

O gajo que faz os horários dos comboios é cá dos meus.

Pronto, actualmente não será um gajo, mas de início era de certeza e foi ele, garantidamente, quem instituiu o hábito e a regra que diz “cá nos horários dos comboios não há essas mariquices das horas redondas, dos zero, cinco, dez ou quinze minutos”.

Instituída a regra (por este herói desconhecido, incógnito ser de grande bravura, estou certo), aplicada ao longo de tantos anos com comboios e sem computadores, é mais do que óbvio que a era da informática nada poderia alterar nesta matéria, sob pena de motivar violenta e justa rebelião de desfecho difícil de imaginar.

E pronto, chegámos aos dias de hoje, onde raramente vemos alguém dar a devida e merecida utilização aos minutos (são tantos) que vivem entre os redondos e anafados zeros e cincos (tão poucos) do nosso tempo.

A excepção (não digo que única) vive nos horários dos comboios.

Quem compra um bilhete para as 17:14 acaba por dar conta de que nunca ou muito raramente lhe atribui alguma importância (ao 14, claro).

E quem fala no 14, fala no 52 e nos outros todos.

Menos, claro, nos zeros e cincos.

Deviam dar mais importância a estes minutos afiadinhos.

Vivê-los mais e melhor.

Falar mais deles, sugeri-los como horários para encontros, conversas, vidas.

Das boas.