domingo, 31 de dezembro de 2006

Sem razão aparente...

... estou de alguma forma (vá-se lá saber pq) confiante em 2007. Claro que no final do ano posso vir a dizer que a coisa não correu assim tão bem afinal.
Mas antes de lá chegar, confesso que espero um bom ano.

GRUNF

'tou fartamente cansado de 2006. Ou deverei dizer cansadamente farto? Tanto faz.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Sinalizada para morrer

A Sara morreu. Morreu vítima de maus tratos, que é a forma politicamente correcta de dizer que a Sara (com 2 anos) levou porrada toda a sua curta vida.
Certo é que a Sara estava "sinalizada" por mais do que uma Comissão de Protecção de Menores.
Serviu-lhe de muito...
Tenho a certeza que neste pobre país existem CPM's e Assistentes Sociais com grande mérito, mas também tenho toda a sensação (e cada vez mais) que boa parte ds CPM's são constituídas com `"Doutoras" de gabinete, umas com tamanha insensibilidade que tratam as Saras deste Portugalzeco, como apenas um número.
E os números não levam porrada.
Mas podem ser sinalizados.
O "número" da Sara estava. Em duas CPM's distintas do Portugal que deixa as Saras morrerem nas mãos de pais bárbaros.
Sinceramente, neste como nos demais casos que têm acontecido por este país (uns que resultam na morte de crianças que mais valia não terem nunca vindo ao mundo, outros que deixam marcas para o resto da vida em crianças que se tornam em adultos traumatizados e muitas vezes violentos), as CPM's (todos os seus elementos) deviam sentar-se no banco dos réus.
Afinal, a Sara morreu não só pelos maus tratos, mas porque as CPM's que a "sinalizaram" não fizeram mais que ocupar tempo em burocracias estúpidas. Muitas vezes, aposto, enquanto a Sara estava a levar porrada.

sábado, 23 de dezembro de 2006

Portem-se mal, portem-se bem...

... portem-se como como quiserem, mas acima de tudo, façam por se sentir bem e estar bem.
A vida não é complicada, nós é que temos a puta da mania de a tornarmos complicada, por isso, descompliquem-se, tornem-se mais simples, não inventem, vivam a época tal como ela é, tal como queiram que ela seja, ou no mínimo dos mínimos, tal como a possam viver. Bom Natal. E acima de tudo, força para 2007. Independentemente de politiquices e afins, tenho sinceramente esperança que o 07 seja melhor que este 06 que feliz e finalmente 'tá a dar as últimas. Apostem em cada um de vós, (esta merda 'tá-me a soar a sermão de missa rafeira (sim, porque as há), esforcem-se, tentem ser melhor do que foram este ano, mesmo que à partida pensem que não será fácil...
Nunca se deve partir para nada, com a sensação de que à partida, estamos derrotados. A isso chama-se desistir. Eu não desisto. Arrisco-me até a dizer "nunca", embora às vezes me apeteça.
Aos que me enviaram mensagens de Boas Festas (por mail, irc, msn, telemóvel), agradeço o facto de se lembrarem de mim, nem que seja por percorrer a lista de contactos e encontrar o meu nome e desejo a todos, tudo aquilo que me desejaram a mim.
Sem ironias, sarcasmos ou pruridos: sejam mais felizes em 2007, porque sem dúvida, estamos todos a precisar de mais qualquer coisa.
Sem pessimismos, continuo a pensar num futuro melhor, nem que seja aos poucos e sei que vou chegar lá. Vamos chegar lá. É preciso algum (muito esforço). É. Mas se não fosse preciso tal esforço, nem iria saber bem. Mas vai. A cerca de 24 horas de ver um dos meus filhos abrir as prendas de Natal, acho que muitas das vezes, o resultado do trabalho e empenho de muito tempo, acaba por se manifestar num momento, rápido, curto, passageiro, mas a força desse momento compensa todo o trabalho e empenho de muito tempo.
Ao meu filho mais velho (o Gabriel) , que está geograficamente longe mas sentimentalmente tão perto de mim quanto o meu filho mais novo (que vive comigo, o André), desejo (e garanto que tudo farei) para que os desejos dele se realizem, na medida do possível, com a ajuda e as limitações de um pai que está a mais de 1500 Kms de distância, mas que sente todos os dias que lhe faz falta, e a quem falta "qualquer coisa" tão importante como um filho, que não pode nem é substituído por outro. O Gabriel e o André são dois homenzinhos com um futuro formidável pela frente. Na relação entre homem e mulher, acredito na máxima "longe da vista, longe do coração". Na relação entre pai e filho, nem pouco mais ou menos.
Farto de lamechices, não digo mais nada.
Vamos ser optimistas? Eu vou. Eu sou. E quero continuar a ser.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Há dias..

... em que evitamos falar em assuntos que nos incomodam sobremaneira. Evitei falar na morte (sim, morte, nada de "desaparecimento" ou coisa do género) do José Sousa (um SIR à face da terra) porque me incomodou imenso. Sou uma "besta malcriada". Essa é pelo menos a fama que tenho perante certas pessoas. Não é disso que aqui falo (agora).
Morreu a Leonor Colaço.
Da TSF.
Não a conheci pessoalmente. Ouvi-a "n" vezes. Era uma voz familiar. Como muitas outras que considero colegas de trabalho, embora não as conheça pessoalmente.
Enquanto fui correspndente da RDP Açores aconteceu o mesmo. Falei durante anos (sim, anos) com pessoas que não conhecia pessoalmente e cultivei amizades que ainda hoje mantenho, nem que seja ao nível da consideração que tenho por certas pessoas que lá trabalham.
Há gente neste mundo que não sabe o que vale. Outros existem porém, que sabendo o que não valem, fazem-se passar por "obras de arte".
Há que saber viver com isso.
E perante tais "exemplos", o melhor é mesmo sorrir.
Conheço nesta terra uma mulher, "colega" (quem sou eu para me considerar colega dela), amiga (não só minha, de todos os colegas) que sabe sorrir e "contaminar" quem está por perto, independentemetne de todas as contrariedades que lhe tem surgido pela frente.
No fim de contas, cada um sabe de si. E cada um "gere" as emoções e enfrenta as tais contrariedades como sabe, pode ou consegue gerir.
Eu conheço um exemplo nesta terra. Um excelente exemplo. Dou-me por feliz por isso.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Álcool

(este texto foi escrito (por mim) há meia dúzia de anos e foi-me enviado por um amigo meu, proprietário do computador onde repousava, qual whisky ou porto velho, em cascos de carvalho, para não dizer outra coisa. Este blog é meu. Venha quem vier, apareça quem quiser e quem aqui se sentir bem).

Somos todos muit’a bons, trá lá lá.


Ou

You just don’t get it, do you?



Some men see things as they are and ask why,
I dream of things that never were and say why not.

(Robert Kennedy)

It’s all the same fucking day, men!”
(Janis Joplin’s)

Pruridos
Tive em tempos a certeza e a glória de meter na cabeça que não sabia escrever informaticamente falando, quando se tratava de expor ideias e não histórias, peças jornalísticas e reportagens inquietantes. No computador, só trabalho, só transcrições, notícias e afins.

Infelizmente só há pouco tempo decidi que estava estupidamente enganado, somando a todas as outras “estupidezes” cometidas. Holly Shit!

Try just a little bit harder
(Joplin’s ,quem mais)


Diz-se que está tudo escrito. É mentira. Diz-se que tudo está pensado. Verdade. Ou consequência, vá-se lá saber.
Ponham no papel. Força, se são capazes.
“Maior justiça social, mais para os que têm menos, etc., etc., etc.”.
Boa.
“Palavras, leva-as o vento”. Leva nada. O vento, a única coisa que consegue levar é o nosso mau cheiro, para mais longe. Até cheirarmos mal em tudo quanto é canto.
“Vamos ser sérios!”, “você não está a ser sério!”, “seja sério!”, “não falo com gente que não consegue ser séria!”.
Palavras, come-as quem quer. “De intenções, está o inferno cheio”.
E a terra, não? E nós, também não? Mas ainda há alguém à face da terra que não esteja farto e cheio e farto e redondamente obeso de intenções? Quantos são? Venham eles, que eu não tenho medo!
Calem-se as bestas, a partir de hoje é proibido ter somente intenções, apenas ideias.
Força, é preciso é força, é preciso, tal como já dizia o célebre outro, “arregaçar as mangas” e fazer alguma coisa pela vida. Mas fazer a sério. Da boca para fora, estamos todos saciados, aliás, só nos apetece é vomitar. Não há pança que aguente mais.
Mas há alguém que trabalhe única e exclusivamente em prol dos outros? Pois, só dá é vontade de rir. E sabem porquê? Porque são tão poucos que só nos parecem é anormais. Anormalóides, broncos, interesseiros (ora bem) e por aí além.
Como somos todos muito espertos e temos a mania que, a nós, ninguém nos leva! (nem cala), desconfiamos de todos quantos não nos querem mesmo levar, pelo menos à descarada.
Porque afinal, não há mal nenhum em ser levado, se ao menos soubermos que o estamos a ser. Sim, porque eu sou levado, mas ninguém pense que não estou farto de saber que sou! Ouviram? Não? Tanto faz.
As praias só devem ser limpas se eu tiver oportunidade de dizer que fui eu que as limpei. Senão não interessa. As coisas só devem estar mal se for eu o primeiro a dizer que está tudo mal. Senão, também não interessa.
Só posso ignorar tudo o que até agora se passou, se for eu a dizer que, a partir de amanhã, vou fazer melhor do que alguma vez existiu.
Mandem o partido à fava (ou à pevide, tanto faz) e façam algum pela vida. Pela vida de todos, se todos quiserem. Se não quiserem, pois sim, façam-no à mesma. E vão ver que em vez de terem tanto que falar, vão ter muito mais com que se orgulhar.

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Uma tonelada de cinismo em 9% de aumento

O tabaco vai aumentar 9%, já a partir de Janeiro.
O tabaco devia aumentar para 4 ou 5 Euros de vez, mas apenas se o governo (não tem a ver com este especificamente, mas é este que cá está agora) da república tivesse tomates para de uma vez por todas, comparticipar os "tratamentos" para deixar de fumar.
Se não os tem, peçam-nos emprestados.

Isto anda...

... estranho, chato, amorfo, enfadonho. Pode (deve) ser da época, propícia à enfadonhice, realmente.

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Uns e Outros

Transcrevo aqui na integra, com honrosa vénia e sem a devida autorização (processa-me, Zé!) um post (com o qual concordo em pleno) acerca das exigências que os sindicatos de professores têm vindo a fazer, e da polémica em torno de uma carreira que muitas vezes é mal compreendida, mas muitas vezes também se perde entre professores e candidatos a tal profissão.

"OS OUTROS
Na sequência do que ontem escrevi sobre professores e candidatos a professores, considero ser de clarificar mais um pouco a minha reflexão.
Depois do 25 de Abril, com o alargamento da escolaridade básica e do assumir a consciência por muitos de que saber mais, corresponderia a melhores oportunidades, as escolas receberam milhares de novos alunos tornando manifestamente insuficientes o número de docentes existentes com alguma preparação científica e pedagógica. Por outro lado o número de licenciados e de bacharéis existentes no mercado, também era manifestamente insuficiente para acudir ás necessidades das Escolas e para as necessidades gerais do país que pretendia dar um salto a caminho da Europa.
Recorreu-se então a jovens universitários fosse qual fosse o seu grau de escolaridade e, quando mesmo estes se tornaram poucos, recorreu-se aos que tinham no mínimo o 7º ano liceal e depois, o 11º ano de escolaridade.
Sendo que a Matemática e o Português eram comuns a todos os anos de escolaridade e sempre foram disciplinas pouco acarinhadas aqui aconteceu o que nunca deveria ter acontecido. Receberam em maior número pessoas sem preparação académica, pedagógica e didáctica do que em quaisquer outras disciplinas.
Não foi por isso no entanto que não começaram logo a surgir inúmeras reivindicações no sentido de criar ao Ministério da Educação responsabilidades de ligações contratuais, a estes funcionários temporários que supriram faltas de docentes no sistema. Eram contratados por um ano lectivo, o Ministério da Educação pagava-lhes por isso e aí deveriam ficar as relações de trabalho.
Mas começou por se criar no espírito das pessoas a ideia de que se tinham trabalhado como professores, eram professores, logo teriam de ser respeitados como tal. É a época em que o slogan "A trabalho igual salário igual" foi gritado tanto, que a mentira mil vezes repetida se tornou verdade.
Professores são aqueles que, com formação científica, pedagógica e didáctica, por meio de um conjunto de regras chegam ao patamar em que o Ministério com eles assume um vinculo contratual definitivo.
O facto de uma pessoa tirar uma licenciatura para poder vir a trabalhar como docente, não o torna docente automaticamente. Torna-o candidato a docente. No fundo é o mesmo que qualquer licenciado que tira uma formação académica qualquer.
Seria óptimo que quem se licencia ficasse com emprego garantido. Mas não é assim que as coisas funcionam em nenhum país do mundo.
Cumpriria aos Sindicatos em particular e aos professores em geral desmistificar este raciocínio quando ano após ano se afirma que ficaram milhares de professores no desemporego. Não ficaram nada. Com aqueles que são efectivamente professores não há desemprego.
Cumpre a todos os que têm um vínculo contratual com o Ministério e aos seus representantes legítimos, melhorar os graus de exigência nas escolas. Por mais que exista o recurso a gente fora do sistema para cobrir eventuais faltas, isso não dá a ninguém mais qualquer garantia do que auilo para que foi contratado.
Pode não se considerar com as regras. Mas enquanto elas assim forem, terão de ser cumpridas.
Não digo que ao longo dos anos não se tenha recorrido a pessoas dignas, voluntariosas e capazes. Mas foram contratadas só para aquilo. Para não mais.
Se os sindicatos não fossem tão imobilistas e conservadores, há muito que tinham desmontado estas meias verdades que capeiam nos órgãos de comunicação social como se fossem factos assumidos.
Julgo que se todos começarmos a olhar para o ensino com um grau de exigência maior, assumindo que rigor e produtividade não são só indíces de qualidade para as empresas, talvez os nossos alunos possam começar a surgir no mercado de trabalho com melhores saberes e capacidades, tornando-nos finalmente um país europeu."

Como se fossem necessários pretextos...

Cada um sabe de si. Depois do salto colectivo, já cá faltava o orgasmo colectivo.
Paz na terra, com ou sem orgasmo.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Sorrisos, procuram-se

Anda para aí (deve andar perdido) um spot publicitário que diz qualquer coisa como isto: "Comércio tradicional: uma loja em cada esquina, um sorriso em cada loja".
Estou seriamente tentado a pedir por mail à Câmara de Comércio que me envie a lista de lojas do comércio tradicional onde nesta terra, se atende os clientes com um sorriso e a devida simpatia.
Sim, porque já entrei em muitas e até hoje, contam-se pelos dedos de uma mão, aquelas onde a simpatia (e o tal sorriso) estava presente.

domingo, 3 de dezembro de 2006

Estranhamente...

...as actualizações do Zirigunfo deixaram de constar do Planeta Açores.
Resta esclarecer que não pedi para entrar, nem pedi para sair de lá.
Contactado há já alguns dias o administrador do site, pelo mail disponível na página, até hoje não recebi resposta.
Através desta posta manifesto a minha estranheza perante tal facto.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

Quem sou eu?

Para onde vou? O que faço aqui?
São tudo perguntas que se atribuem por norma aos doidos e aos malucos (sim, porque entre ser doido e ser maluco vai uma diferença quase abismal).
Mas são perguntas que deviam surgir a todos nós. É pena que assim não seja.
Cada vez mais me convenço que há muita (boa?) gente que não faz a mínima ideia o que anda a fazer neste mundo.

1ª Confissão

Confesso: ainda hoje ouço "Enigma". E gosto.
(não são de esperar muitas confissões, ok?)

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Já agora..

... faz hoje 2 anos que eu (mais novo 2 anos) abria esta "tasca" e começava a postar. Não é para comemorar, é só para assinalar neste meu bloco de notas.

Entre os muitos blogs que nascem diariamente...

... faço questão de destacar este, cuja sinopse "avisa" que ""Conversar em Peniche" não é necessariamente conversar sobre Peniche. Também mas não só. Algumas vezes assumirá um papel de raiva. Ou de guerra. Será provocador qb. Comprometido. Não será isento nem de erros nem de verdades (as minhas). O resto se verá..."
Por isso e porque o autor sabe falar e escrever como poucos bloggers, fica a menção (honrosa).

Não tenho por costume...

... comentar aqui a forma como se fazem ou dão certas notícias, mas houve uma que me saltou à vista, até porque a vi 2 vezes.
Falo de uma notícia acerca do funcionamento dos Correios, que desculpabilizava de alguma forma os atrasos verificados na distribuição de correspondência.
Às tantas ouvi qualquer coisa como "afinal, os correios são como os relógios: também se atrasam".
Sinceramente, fiquei meio indignado, isto porque se os relógios se atrasam, é porque estão avariados. Convém mandar consertar.
Os Correios se se atrasam é porque funcionam mal, tem falta de pessoal, são incompetentes, estão mal organizados, qualquer coisa do género.
E uma coisa é certa: vejo muito mais vezes os Correios atrasados, do que os relógios.

terça-feira, 28 de novembro de 2006

Nova entrevista, nova pérola

Carlos Vaz Marques entrevista António Lobo Antunes, no Pessoal e Transmissível da TSF. Recomendo a entrevista a certas pessoas que já tentaram ler algumas coisas do autor e já desistiram por 5 vezes (não foi?).
Lobo Antunes no seu melhor (como sempre), ou seja, na única forma de ser.

Tem dias...

... em que acho que já fiz (quase) tudo o que devia fazer na vida.
Noutros dias penso que não gostava de desaparecer sem antes agradecer certas coisas a umas tantas pessoas que tive a honra e o prazer de conhecer.
Depois assalta-me a ideia de que para morrer, basta estar vivo, e que isto de se viver ainda um dia acaba mal e apetece-me falar com várias pessoas, antes que seja tarde.
Qualquer dia, é tarde demais.
(não, não tenho (por enquanto) tendências suicidas)

domingo, 26 de novembro de 2006

Mundanamente triste

Há um ou dois meses apresentei uma reclamação no Modelo de Ponta Delgada, devidamente identificada, acerca de dois assuntos distintos: primeiro, reclamei da reposição de produtos, que considero péssima, uma vez que raramente se consegue de uma semana para a outra, comprar o mesmo produto, da mesma marca, segundo, pela falta de qualificações mínimas da maioria dos caixas, que muitas vezes, nem boa tarde e obrigado são capazes de dizer, limitando-se a grunhir o total das compras num tom tão baixo que na maiorioa das situações nem se percebe (valha-nos o visor das registadoras).
Não levou muitos dias, recebi uma carta da adminstração do Modelo a agradecer a minha "contribuição" para a melhoria do serviço ao cliente, dizendo ainda que iriam fazer tudo para que as questões que apresentei fossem resolvidas.
Ou seja, recebi uma carta daquele género de documento que está escrito, assinado, carimbado e pronto a enviar, sempre que alguém se digna a fazer uma reclamação (identificada).
Mas como é óbvio (nem eu estava à espera de outra coisa) até agora nada mudou.
Os caixas continuam a atender os clientes como se fossem os clientes os grandes culpados por todos os males do mundo e os produtos continuam aparecer e desaparecer com uma intermitência que faz inveja a qualquer série de luzinhas de natal, chegando ao cúmulo de não se encontrar chá verde Gorreana, que é produzido nesta terra, que não há notícia de rupturas de stock e que não deve custar muito a fazer chegar à cidade, ou mesmo Arroz embalado pela Sinaga, que ainda está mais perto. E estes são apenas dois casos flagrantes.
Quem ganha? No meu caso ganha o Solmar (que remédio) que embora tenha o mesmo problema ao nível dos caixas, sempre vai tendo uma reposição de stocks UM POUCO melhor.

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

No país da "lixadura" (2)

"O Ministério Público abriu entre Janeiro de 2005 e Outubro deste ano mais de oito mil inquéritos relativos a indícios de fraudes, corrupção, branqueamento de capitais, crimes fiscais e infracções de tecnologia informática, noticia hoje o Diário Económico.
Estes oito mil inquéritos representam uma média de 13 inquéritos por dia, incluindo fins-de-semana e feriados, adianta o jornal."

Este país é um mimo. Confirma-se: anda tudo à espreita duma hipótese para enganar alguém e fazer dinheiro fácil. Depois dizem que são uns coitadinhos, quando apanham multas, coimas e demais "castigos".

domingo, 12 de novembro de 2006

In nomine esclarecimentus (ou coisa do género)

Caríssimo Bispo de Angra e Ilhas dos Açores (é assim que se diz, não é?)

Serve a presente posta para acusar a recepção da sua missiva, que surgiu na minha caixa de correio nesta semana que passou, embora viesse sem destinatário, o que me leva a pensar em publicidade (neste caso, religiosa) não endereçada, daquelas que se tivermos o autocolantezito amarelo na dita cuja, não entraria pela ranhura postal, por ser expressamente proibido.
Posto este esclarecimento, sou a dizer-lhe que folgo ver que a Igreja começa finalmente a prestar algumas contas aos ditos fiéis, embora também seja forçado a dizer-lhe que perante os números apresentados, os católicos ficarão praticamente na mesma.
A retirar da leitura dos números divulgados, a Igreja ou é má gestora, ou já não sabe “vender” o seu “produto”, por estar ultrapassada nas formas de comunicação e marketing.
Eu aposto numa mistura das duas.
A Diocese de Angra acabou por dar prejuízo em 2005 no valor de 143.627,44 €.
Convinha realmente que o saldo final fosse 0 €. 30 mil contos de prejuízo é muito prejuízo junto.
De qualquer forma, embora não tenham conseguido equilibrar as contas, folgo em saber que a Igreja não seguiu o exemplo do Governo Regional, que deu lucro e orgulhou-se de tal facto, na praça pública.
É que um governo dar lucro, já é mau, sendo muito pior um governo dar lucro numa região com tanto problema e tanta carência.
Mas adiante, que não é do governo que lhe quero falar:
Vejo nos dados que inclui no folheto que me enviou (devidamente envelopado) que o contributo dos fiéis (e não fieis, como erradamente escreve no folheto*) chegou e sobrou para pagar os salários e a segurança social da diocese. Isso é bom.
Agora, o que me baralhou na coluna das receitas, é a divisão entre “contributo dos Fieis (Percentagem das Paróquias), Colectas e Receitas Diversas e Donativos. Eu, leigo em matéria de contas, com humildade pergunto: isto não vem tudo do mesmo sítio, ou seja, dos bolsos dos açorianos?
E posto isto, chegamos onde ao que queria desde o início:
Depois das contas, da explicação acerca do que é a Diocese de Angra, e da Oração pela igreja diocesana (confesso que desconhecia, sempre pensei que era a Igreja a rezar por nós e não nós a rezar pela Igreja), deparei-me com o pedido de “Colaboração Responsável”.
Sr. Bispo, cá para a gente, que ninguém nos lê, ambos sabemos que a vida não está fácil, nem para fiel, nem para ateu, nem para agnóstico, nem para a Igreja, seja ela qual for, mas convenhamos: depois de 493.851,97 € (mais de 99 mil contos) desembolsados pelos açorianos (no Contributo dos Fieis (Percentagem das Paróquias), nas Colectas e nas Receitas Diversas e Donativos), a Diocese vem por meio de carta pedir uma “Colaboração Responsável”? Os 99 mil contos foram doados de forma irresponsável?
Sr. Bispo, a vida não está fácil para ninguém e a malta cá fora, quando não tem, pede, mas paga às prestações e com juros (elevadíssimos, estão pela hora da morte).
Sei e reconheço que a Igreja presta um serviço de grande valor à sociedade e não apenas aos fiéis, mas também lhe digo Sr. Bispo, que tal serviço já merecia uma actualizaçãozita, digamos que uma aproximação à sociedade actual, da qual considero que a Igreja está cada vez mais afastada, mesmo fazendo alguns esforços tímidos de aproximação.
Sr. Bispo, pouco tempo depois de receber a sua comunicação, dois putos tocaram à campainha da minha casa, a perguntar se eu não queria porventura contribuir para o pagamento dos sinos da Igreja de Santa Clara...
Numa sociedade cada vez mais assoberbada por falcatruas, corrupções várias e fraudes diversas, no mínimo espera-se que quem faz tais peditórios venha devidamente identificado e tenha idade para saber o que faz, explicar ao que vem, etc., etc..
É que, veja: não é só o Sr. Bispo ou a Diocese quem pede: é o Sr. Bispo pela Diocese, são as associações em defesa de tudo e mais alguma coisa (e que fazem também um trabalho meritório), umas sobejamente (re)conhecidas, outras nem por isso, são os bombeiros, são “n” instituições, muitas delas que desempenham realmente um trabalho fundamental em prol da sociedade.
Fora estes, há que lembrar aqueles que não pedem: cobram e não se fala mais nisso.
É o aumento da electricidade que a ERSE diz dever ser de 15% e logo vem o governo em acção pseudo-benevolente, dizer que não senhor, não pode ser, tem que ser menos senão o povo não aguenta, é o aumento dos combustíveis, que entre subidas e descidas, lá ficou (bem) mais caro, é aumento dos bens de consumo de primeira necessidade, é o aumento de tudo o que nos rodeia.
Ou seja, Sr. Bispo, não dá. É impossível dar para tudo. Por isso estabelecemos prioridades na nossa vida e é por essas prioridades que nos devemos reger.
Por isso lhe digo que nesta altura, a Igreja não é uma das minhas prioridades. Poderá vir a ser, nesta altura não é.
Depois (e embora reconheça que este texto já vai longo, ainda mais como resposta a uma carta não endereçada) tenho que lhe dizer ainda uma outra coisa: tal como tudo na vida, Sr. Bispo, onde existem bons jornalistas e maus jornalistas, bons médicos e maus médicos, bons e maus professores, também existem bons e maus padres. E entre os bons e os maus ainda há aqueles que sendo bons, preferem ir por maus caminhos, os do facilitismo, dos compadrios, das cunhas, do despesismo, etc., etc..
Espero pelo menos que as despesas em Formação, inscritas no folheto que me enviou com 190.707,11 €, tenha servido para atenuar e reduzir a quantidade de maus padres que existem nos Açores. É que também os há.
Deixo-lhe por fim a pergunta/sugestão: a Diocese controla e fiscaliza de forma eficaz as contas de todas as paróquias?
Sr. Bispo, quando comecei este texto, achei que ia escrever poucas linhas, mas a missiva já se estende por duas páginas de Verdana a tamanho 10.
Por isso, fico-me por aqui e reduzo-me perante a sua pessoa, à minha insignificância.
Cumprimentos

* fiéis -
plu. de fiel ou masc. plu. de fiel
do Lat. Fidele - adj. 2 gén., - que cumpre aquilo a que se obriga;
* fieis - 2ª pess. plu. pres. conj. de
fiar
do Lat. Filare - v. tr. e int., - reduzir a fio (os filamentos ou fibras têxteis); puxar à fieira (os metais); serrar pelo meio, longitudinalmente;

No país da "lixadura"

"É um processo fraudulento que acaba por entrar no bolso de todos. Algumas agências funerárias desviam parte do dinheiro que é reembolsado pela Segurança Social. O mais grave é que a factura que enviam para os serviços é sempre superior ao valor real do serviço, próximo do máximo permitido por lei: 2315,40 euros, ou seja, seis vezes o salário mínimo nacional. E o problema é que a fraude usa pessoas mal informadas e é difícil de provar."

Neste país, andam todos à espreita duma oportunidade para lixar o próximo, roubar o vizinho, ganhar dinheiro de forma fraudulenta, ilegal e corrupta.
É o país do xico-espertismo.

terça-feira, 7 de novembro de 2006

Eu hoje saí da água assim (2)

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Eu hoje saí da água assim (1)

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sábado, 4 de novembro de 2006

Já que não vou à água hoje...

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quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Mensalmente mau

Há um novo “jornal” em São Miguel.
Um “jornal” grátis. O primeiro jornal grátis dos açores (anuncia o Mensal Açores nas suas páginas).
Um jornal que se faz com uma directora, um director adjunto e uma redacção composta por uma outra pessoa, presumo que jornalista.
Vi hoje no número 1 (terá saído número 0?).
Tem ficha técnica mas não tem estatuto editorial, tem notícias com 15 e mais dias e publicidade, muita publicidade.
Tem também na primeira página, mesmo em cima a palavra “Gratuíto” e não gratuito.
E na última página, o director adjunto, que anunciam ser também “analista político e jornalista” escreve que “A contestação interna no PS começa a fazer moça”.
O Editorial desta edição, assinado, claro está, pela directora do “jornal”, fala sobre a Coreia do Norte...
A primeira página anuncia uma “Grande Reportagem” sobre “Uma estrada de sonhos perdidos” que é publicada na página 2 e fala em três parcas colunas, de uma cidadã brasileira que saiu do Brasil e veio trabalhar para os Açores, embora não tenha ficado lá muito satisfeita com o que encontrou.
Ainda na primeira página, há uma chamada para a notícia que diz que a “judiciária desmonta mega rede de droga na Terceira” e outro destaque para as “Sugestões” que constam na página 7. Na dita página, em vez de “Sugestões” existe uma “sugestão” (para umas jóias de 809 mil euros) e o resto, bom o resto é publicidade.
Há também nesta edição duas notícias de desporto, assinadas por colaboradores...
O resto, bom o resto é pouco mais texto e imensa publicidade.
Quanto ao gratuito (e não gratuíto) não devia ser sinónimo de mau. Neste caso (digo eu) é. Muito mau. Pelo menos por agora e a avaliar por este número.

terça-feira, 31 de outubro de 2006

Hallo quem?

Esta terra é mesmo de modas.
A febre de Halloween que pegou já há algum tempo tem vindo, pelos vistos, a aumentar.
A fazer fé nos bares, discotecas e espaços (até um Kartódromo) que organizam festas dessa tal "tradição" importada, há clientes para tudo.
Ainda hoje vi lojas na baixa que entre algumas árvores de natal com luzinhas a piscar e tudo (sim, estamos a 31 de Outubro) exibiam orgulhosamente máscaras, abóboras e acessórios do género para esse tal de halloween ( o ráluím, como muitos dizem por cá).
Ainda se fosse na Terceira, a "party island"...
Agora, cá?

segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Flashback

Lembram-se do Manuel Subtil? O barricado da RTP?
Eu lembro-me bem, porque assisti a boa parte da "coisa" em directo e segui os desenvolvimentos da história.
Há pouco estive eu a conversar com várias pessoas ligadas à comunicação social e não só e conseguimos contar vários "Manéis Subtis" ao longo dos anos que passaram depois do original Subtil.
E vão continuar a existir Subtis, à maneira deles e de quem os quiser ver barricados, seja entre quatro paredes duma casa de banho e aos gritos "ai que eu morrooooo", seja de outras formas bem mais silenciosas e mais "mortíferas".
Mas que os há, há. E substistem e proliferam até. M;uitas vezes, silenciosamente.

Estava a ver

que ninguém "falava" sobre isto.

quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Nem que a vaca tussa

perco a entrevista de Judite Sousa a Lobo Antunes, na RTP1.

"António Lobo Antunes, um dos mais importantes escritores Portugueses, consagrado internacionalmente, lança o seu último romance : "Ontem não te vi em Babilónia".
É o seu décimo oitavo livro. O homem que diz ter medo de alguma vez não conseguir escrever e de não ter tempo para se zangar ou para estar triste, misterioso e perturbante, António Lobo Antunes é o convidado de Judite Sousa na Grande Entrevista no dia em que apresenta a sua última obra."

in RTP - www.rtp.pt

Vou, provavelmente, ver na emissão normal da RTP, mas se não conseguir já programei os meus meios alternativos de gravação.
Se a luz faltar, processo a EDA por privação de acesso à cultura (será possível? devia ser!)
Esta coisa de ser a última obra é que me está a fazer uma certa confusão. Compreendo, mas não sei se me agrada.
Pode ser que fique esclarecido com a entrevista.
Assim espero.

Realidade distorcida? Nããão, que ideia!

Assim se criam ideiais que nada têm a ver com a realidade.

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Isto ainda existe

E as escolas teimam em ser cúmplices.
Hoje o meu filho (de 7 anos) trouxe para casa um papel para eu assinar, que diz o seguinte:

"O FOTOGRAFO TEM O PRAZER DE APRESENTAR
O NOVO CONJUNTO DE FOTOGRAFIA ESCOLAR...
CONJUNTO DE FOTOS COM CAPA INCLUÍDA 7,50 Euros

1-FOTO 15*20
4-FOTOS 4,5*6,5
1 FOTO 15*20 GRUPO
2-FOTOS FELIZ NATAL
1-FOTOS 10*15 (PRETO E BRANCO)
1-FOTO 10*15
Autorizo a tirarem fotos ao meu filho(a), comprometendo-me assim a ficar com elas mediante o preço acima referido.

SIM____ NÃO_____
Nome do Aluno___________________________
Ano_______ Turma______ N.º________

Só a Fotografia do Grupo 2,50 Euros SIM_____ Não____
Assinatura do Encarregado de Educação___________________"


Quem tem filhos, sabe que é extremamente incómodo para os putos não tirarem as fotografias, quando outros o fazem.
O "Fotografo" sem acento também sabe e continua ano após ano, a servir-se disso.
Quem não tem filhos diz "epá, não autorizes e pronto". Até se compreende. Não têm filhos.
As fotografias são da guerra de 14, ultrapassadíssimas, tipo de estúdio, com poses à pressão e se não ficar deixa lá que os pais pagam na mesma.
Não é pela quantia em causa, é pelo aproveitamento da negociata que rende centenas (senão milhares) de euros e pela cumplicidade das escolas.
Não se admite. Estamos em 2006.
Podia ficar aqui meia hora a escrever sobre o assunto, sem dificuldade nehuma.
Perguntam-me "mas assinaste e autorizaste?"
Claro que sim, o "Fotografo" sem acento inferniza-me a vida há anos, tipo fantasma, sempre com a mesma mensagem, em tom de eco fantasmagórico "cá estou eu para te ir à carteira".
E eu deixo, porque o meu filho de 7 anos não precisa e muito menos merece ser descriminado na escola, pelos colegas (todos os putos (o meu de 7 anos incluído) são terríveis nisso) porque pura e simplesmente não tirou as fotografias que (quase) todos os outros tiram.
E no fim, o "Fotografo" sem acento faz contas ao lucro.
E no fim, está tudo bem para as escolas.

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Iogurte??!?!?!?!??!

Copy/paste de excertos de uma notícia da Agência Lusa:
Uma pessoa que tenha uma actividade sexual durante 50 anos gozará de dez horas de orgasmo, revela um livro da sobre sexo sem tabus que, entre várias curiosidades, responde às perguntas que "muitas vezes não se fazem por vergonha".
"Sexo sem Tabus" foi escrito pela psicóloga Marta Crawford, especialista em sexologia clínica, e será lançado quinta-feira, em Lisboa.
Ao longo de 245 páginas, a especialista desvenda mistérios, partilha curiosidades e esclarece dúvidas relacionadas com o sexo.
...
A autora polvilha as páginas deste livro com algumas curiosidades sobre o sexo e o corpo humano. Numa delas, o leitor fica a saber que "as bactérias ex istentes na vagina são semelhantes às do iogurte (lactobacilos)".

domingo, 22 de outubro de 2006

Post meramente informativo

Serve o presente post para dar simplesmente a conhecer esta notícia.
Não faço qualquer comentário ao caso (900 euros é muito dinheiro, pá!).

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Cmé que diz que disse?

Ouvi hoje na RDP que o Bispo de Angra e Ilhas dos Açores (é assim, não é?) vai enviar uma carta a 95 mil católicos açorianos a pedir dinheiro para a igreja.
Permitam-me os (poucos) que lêem este blogzeco, mas agora vou dirigir-me pessoalmente ao Sr. Bispo...
Cá vai:
Sr. Bispo de Angra e Ilhas dos Açores,
Pede Sua Eminência que os católicos açorianos contribuam (mais do que já contribuem nos peditórios das missas (eu sei, tem outro nome, mas eu não me lembro agora)) para a Igreja, que não se encontra, pelo menos na região, em boas condições (financeiras).
Permita-me Sr. Bispo, que lhe enderece a seguinte questão:
Se a igreja está TESA, como não estarão os açorianos, por mais católicos que sejam?
Sem mais, de momento...

P.S. (Salvo seja!) - é Ofertório! é Ofertório! (Não é?)

Para quê competitividade, se temos um governo rico?

Ouvi algures que a economia açoriana é das menos competitivas.
Que é mesmo um pavor, em termos de competitividade.
Pergunto eu: Para quê competitividade, se temos um Governo que dá lucro?

Tanto? Não pode ser! Menos de metade? Ah, bom!

A ERSE veio dizer que a electricidade devia aumentar brutalmente no continente e nos Açores.
Ui, foi um tal falar do caso, obvia e logicamente.
Agora, o governo dá República vio dizer que é impossível aumentar a electricidade em 15 ou 16 porcento. Seria uma aberração!
Depois de todas as notícias e pensando bem, a coisa até foi bem orquestrada...
A ERSE manda cá pra fora um valor absurdo, que põe toda a gente indignada e tal...
De seguida, vem o Governo da República dizer que não, que não pode ser, seria prejudicial e coisa e tal... E espeta-nos (o caso dos Açores) com aumentos de 6%.
E a malta desata a ouvir nas notícias das rádios e televisões que afinal, a electricidade vai aumentar "só" 6%.
E apanhada de surpresa, a malta diz "Ah, bom! Assim 'tá bem! 15% é que não podia ser!"
E a malta "come" o aumento e passa a pagar (quando o dito cujo entrar em vigor) sem barafustar.
Boa estratégia, a do governo, não?

Mãos lavadas, assunto arrumado

Os deputados socialistas açorianos na Assembleia da República abstiveram-se na votação do diploma que previa a equiparação do preço de jornais e revistas de informação geral, entre Açores (e Madeira) e o continente.
Os deputados socialistas alegaram que não estavam na posse de dados suficientes para votar favoravelmente (ou não) a matéria.
Ou seja, os socialistas eleitos pelos açorianos afirmaram desconhecer o impacto do diploma que descrimina os Açores (e a Madeira) em relação ao restante território nacional, não podendo por isso "fazer um juízo".
Gaita, então estão lá a fazer o quê?
Se desconhecem, informem-se, estudem, peçam dados.
O que os deputados socialistas disseram é que não estão preparados para votar a questão.
A isso, eu chamo incompetência.

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Pouco ou nada mudou

Há uns bons anos (93? 94? 95?) vim a São Miguel de carteira recheada, comprar material fotográfico e de vídeo, para um projecto a desenvolver por uma associação da qual fazia parte.
Entrei numa loja, ali para os lados da Machado dos Santos, e pedi primeiro para ver material fotográfico.
O dono da loja disse-me com um desinteresse que só visto "o que temos é o que está à vista".
Eu insisti em conhecer características de algum do material e perguntei se tinham outro material ainda, que não estaria tão "à vista".
O dono, sem nunca sair dum canto atrás do balcão, voltou-me a dizer, mais entediado e aborrecido "o que temos é o que está à vista."
Já bastante incomodado, acabei por dizer ao homem que estava ali para tentar comprar material de fotografia e vídeo e que me tinham indicado o estabelecimento dele como um dos que deveria visitar, mas que pelos vistos não valia a pena.
Antes de sair fiz ainda questão de dizer ao homem (dono da loja) que ele tinha acabado de perder um possível negócio de mais de 800 contos (em 94, 95, ou mesmo 96, ainda era bom dinheiro, muito mais para uma loja pequena).
O senhor, já com outra cara completamente diferente, ainda esboçou um sorriso meio amarelo e tentou dizer alguma coisa, mas não conseguiu.
Saí da loja e fui comprar o material todo a outro estabelecimento, um pouco mais abaixo.
Isto foi há 10, 11, 12 anos talvez, mas ainda hoje sinto muitas vezes que somos tratados no comércio tradicional, como se andássemos a pedir favores.

Com azar? Eu?

Há tempos fui à Moviflor, comprar uma cadeira de escritório. Coisa simples, acessível, nada do outro mundo.
Vários (poucos) modelos, preços, cores...
Andei a ver, pedi informações, que me foram dadas a custo pelo funcionário (não lhe devia estar a apetecer fazer muito) e acabei por escolher por uma delas.
Diz o funcionário:
- Ah, está com azar, esse modelo só tenho uma e está no armazém e não tenho ninguém para ir buscá-la hoje.
Perante tal resposta, só me lembrei de alguma coisa semelhante a isto:
- Com azar, eu? Com azar está você, que não vende. Eu vou comprar a outro lado.
Saí da loja e comprei a cadeira noutro sítio.
É certo que o funcionário, depois de olhar para mim com ar de admirado, pela resposta, ficou como se nada fosse. Provavelmente ganha o mesmo por vender ou dormir o dia inteiro.
Mas está mal. Somos (muitas vezes) mal atendidos nesta terra.
É pena.

domingo, 15 de outubro de 2006

Tease me

Houve alguém que durante bastante tempo, provavelmente sem ser o suficiente, decidiu publicar num blog, um "teaser" acerca dum certo programa que fazia semanalmente.
O "teaser" bloguístico saía um dia antes da dita "coisa".
Ora, eu, como não tenho aspirações a comentador televisivo nem pouco mais ou menos pretendo alcançar tão"pretensa" fama,só me "teaso" a mim: daqui a pouco tempo (poucos dias, poucas horas) vou fazer publicar nesta coisa tão minha e desconhecida que é o meu blogzeco, um texto sobre a fraca exigência dos açorianos, incluindo aquilo que cada dia mais me convence ser um estado de alma do género "é mau, mas podia ser pior".
Teaser ao cubo: o comércio tradicional é antipático, serve mal, trata mal os clientes. Há estabelecimentos que publicitam o seu bom atendimento, quando não é difícil chegar à conclusão de que somos estupidamente mal atendidos. Visitei este fim de semana, uns quantos auto-denominados "showroom's". Foi uma experiência única. O comércio nesta terra é, pura e simplesmente ridículo.
Existe para labrego ver (e comprar).
Será isso que os salva? É capaz.

Patrão, mas pouco

Disseram-me que o director do extinto JA (cujo nome aparecia na ficha técnica como sendo proprietário de 10% do jornal, sendo mesmo aliás o único proprietário referido e publicitado diariamente nas folhas do diário) tinha requerido o subsídio de desemprego?!
Desde quando um patrão requer ou tem direito a tal coisa?

sábado, 14 de outubro de 2006

Registe-se

A Açores TSF tem 10 anos. Feitos a 14 de Outubro.
Este post serve única e exclusivamente para assinalar a data.

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Labregagem e Cia., Lda.

Não me alongando em grandes considerações, passo a relatar o que vi nesta manhã de quinta-feira:
Local: Rua Machado dos Santos
Hora: 9:30 / 9:45

Um casal de turistas estrangeiros, já de idade, ia calmamente a passear no sentido Tribunal - Teatro, pouco antes de chegar ao Cantinho dos Anjos.
O senhor ia consultando um mapa, enquanto a senhor ia olhando para os edifícios e pessoas.
Assim de um momento para o outro, numa fracção de segundo, um carrito, conduzido por um labrego (só pode), ataca de frente o passeio, mesmo em frente ao casal, talvez nem a meio metro, e estaciona.
O turista deu um salto para trás, com o cagaço que apanhou, a turista acabou por rir, meia pálida e o labrego saiu do carro como se nada fosse, para fazer uma merda qualquer.
Bela imagem, não haja dúvidas.
Um minuto depois, mais à frente, estava eu, infelizmente a levantar dinheiro no multibanco a seguir à loja dos chineses, passa uma carrinha, no mínimo (não sou de exageros), a 70 à hora.
Bem...
Ah, escusado será dizer que numa rua perpendicular à Machado dos Santos, estava um carro da polícia, com dois agentes, em marcha lenta, a olhar para os parquímetros...
Civismo? Nãaaaa... P'ra quê? Dá trabalho...

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Apanhei um Pseudolepidaplois scrofa...

Posted by Picasa

e apeteceu-me postar o bicho.

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Eu hoje tirei para isto...

O MAIS CURTO CONTO DE FADAS DO MUNDO
Era uma vez um rapaz que perguntou a uma rapariga:
- Queres casar comigo?
Ela respondeu:- NÃO!
E o rapaz viveu feliz para sempre, caçou, foi à pesca, teve sempre tempo para ver os jogos na Sport TV, bebeu a cerveja que aguentou, e voltou para casa sempre à hora que lhe apeteceu...
FIM

Caricatura do Sistema de Saúde

- Qual é o nome do doente?
- Chama-se Celso e está no quarto 302...
- Um momentinho, vou transferir a chamada para o sector de enfermagem...
- Bom dia, sou a enfermeira Lourdes. O que deseja?
- Gostaria de saber as condições clínicas do doente Celso do quarto 302, por favor!
- Um minuto, vou localizar o médico de serviço...
- Aqui é o Dr. Carlos de serviço.Em que posso ser-lhe útil?
- Olá, Sr. doutor. Precisaria que alguém me informasse sobre o estado de saúde do Celso que está internado há três semanas no quarto 302.
- Ok, vou consultar a ficha do doente... Só um instante!...
- Ora aqui está: ele alimentou-se bem hoje, a tensão arterial e pulsação estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai ser retirado do monitor cardíaco até amanhã. Continuando bem, o médico responsável dar-lhe-á alta em três dias.
- Ahhhh, Graças a Deus! São notícias óptimas! Que alegria!
- Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo, certamente da família !?
- Não, sou o próprio Celso que telefona daqui do 302!!! É que toda a gente entra e sai do quarto e ninguém me diz a ponta de um corno... só queria saber!!!

Decoração a condizer

EU FUMO!
Mas confesso que gostava de deixar de fumar.
Ok, já sei: "- Então porque não deixas."
Falamos nisso depois...
Por agora fica um excelente papel de parede para o tecto da sala de fumadores lá de casa ou da empresa...

Posted by Picasa (Gracias, C. Aida!)

Verdade ou não, venha daí esse carro!

Requerimento
Exmo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Marco de Canaveses

Joaquim Manuel Coutinho Ribeiro, eleitor nº 6 da freguesia de Soalhães, vem expor e requerer a V. Excia o seguinte:

1. Na reunião da Assembleia Municipal do passado dia 29, ouvi V. afirmarque, a partir desta semana, iria passar a dispor de um Audi a6.
2. E percebi, das suas palavras, que não se tratava de um acto de vaidade pessoal, mas uma forma de melhorar a imagem do município, pois que aviatura estaria ao serviço do município e não do seu presidente.
3. Reflectindo sobre o assunto, lembrei-me de que o Audi do municípiopoderá resolver-me um problema logístico que tenho em mãos.
4. No próximo dia 13, é o casamento da minha prima Ester (jovem médica) com o David (jovem médico).
5. Pediu-me a minha prima que a transportasse à Igreja, ao que eu anuí.
6. Lembrei-me, depois, que o meu carro só tem duas portas o que, convenhámos, não é muito operacional para o efeito, sobretudo para entradas e saídas, já que o vestido poderá ficar agarrado e eventualmente rasgar-se.
7. Foi desta forma que me lembrei que, sendo eu munícipe do Marco, e estando o Audi ao serviço do município, seria um acto da maior justiça que eupudesse transportar a minha prima ao casamento no A6.
8. Ainda pensei que talvez pudesse requerer a utilização do jeep Toyota, mas temo que os convidados possam gozar a noiva por se deslocar em em tal veículo.
9. Opto, pois, pelo Audi, com a promessa de que o entregarei lavado e com o combustível reposto.
10. Dispenso o motorista. Face ao exposto, requeiro a V. Excia se digne emprestar o A6 para utilização deste modesto munícipe no próximo dia 13, durante todo o dia.

Pede deferimento
Joaquim Manuel Coutinho Ribeiro

(verdade? mentira? não faço ideia, sei que não é mal pensado!)

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

O JA deu o berro?

Pena.
Não gosto de ver fechar jornais, muito menos ver colegas na rua, sem trabalho, depois de terem acreditado num projecto, fosse ele qual fosse.
Não cabe a mim (quem sou eu, cruzes) apontar erros ou façanhas, defeitos ou virtudes.
Lamento apenas o desaparecimento de (mais) um título.

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Pérolas GACSianas

O GACS anda a brindar a malta com algumas frases e afirmações, no mínimo, de gosto e objectividade duvisosas.


"O Governo Regional prepara-se para investir, a médio prazo, qualquer coisa como 12 milhões de euros no ordenamento do porto da Madalena, na ilha do Pico."
Este "qualquer coisa como" é para quê? Para acharmos que é muito? Que é esmola? Que até nem era preciso tanto, mas o Governo, bom rapaz, até se dispõe a investir tanto dinheiro? Que é demais? O GACS é o quê? Um gabinete de informação ou de propaganda política?


"O Governo Regional vai transferir, este ano, para a Administração dos Portos do Triângulo e do Grupo Ocidental (APTO, SA) cerca de 1,4 milhões de euros para financiamento de obras em estruturas portuárias das ilhas do Faial, Pico e S. Jorge.
Cerca de metade desse montante (740 mil euros) destinam-se à remodelação e ampliação do Porto da Calheta, S. Jorge, cabendo ao projecto de reordenamento do Porto da Horta outros 420 mil."


O Porto da Calheta já não roi remodelado e ampliado? Ah, pois foi. Mas quem lê isto fica a pensar que o Governo vai fazer obra e investir 740 mil euros no dito cujo.
Mas não vai. Esta verba limita-se a repor o que a Associação de Portos do Triângulo e Grupo Ocidental pagou do seu bolso ao empreiteiro quando foi necessário. Agora, o governo limita-se a pagar o que a APTO desembolsou, anteriormente. Diz o Presidente da APTO que foi feita alguma engenharia financeira para pagar ao empreiteiro e que agora precisam desta verba para outras obras em curso.
Ou seja: o governo vai transferir 740 mil euros para a APTO, para fazer face a um pagamento que aquela Associação efectuou, relativo à obra de remodelação e ampliação do Porto da Calheta.
Não é muito mais claro assim?
Convém explicar as coisas, tal como são.

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Passados 5 anos...

...sobre os atentados às torres gémeas e ao Pentágono, está ainda quase tudo por explicar. E os americanos (tal como o resto do mundo) continuam a contentar-se com as explicações (algumas delas, sem sentido) do governo chefiado por um senhor que crê ser dono do mundo.

Sol que dá para tudo

Sinceramente, acho o nome "Sol" pouco indicado para um jornal, mas uma coisa, tenho que reconhecer.
Dá para fazer slogans à fartazana, daqueles popularuchos mesmo, tipo as letras da música da Floribela ou coisa do género.
Dizer que há muitas fontes de iluminação, mas nenhuma ilumina tão bem como o Sol (Jornal) pode até parecer um excelente slogan. Para mim, é foleiro demais.

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Abrandem, mas pouco!

Esta agora do governo da república querer reduzir a velocidade nas auto-estradas portuguesas, de 120 Km/H para 118 Km/H só dá para rir.
Os carros vendidos em Portugal vão passar a ter assinalados no conta-quilómetros os "118", antes dos "120"?
Já pensaram na discussão GNR/BT - condutor?
- Você ia a 121!
- Nada disso! Ia a 117,5!
- Nem pensar: excedia largamente essa velocidade...
- Isto só visto! O ponteiro nem ia a tocar no risquinho dos 118!

Não sejam ridículos e tomem (para além dos comprimidos indicados) medidas a sério.

terça-feira, 29 de agosto de 2006

Fica a sugestão

O Governo Regional vai, em breve, efectuar uma visita estatutária à ilha do Pico.
Já que o executivo defendeu com unhas e dentes o transporte marítimo de passageiros e viaturas inter-ilhas e mesmo perante todos os problemas registados (e já vistos anteriormente) e atrasos verificados preferiu pouco ou nada dizer, escudando-se nas multas e blá blá blá, fica a sugestão: porque não vai o governo regional, até ao Pico, de barco?

Do que gosto, gosto muito

Por isso e como o blog é meu, volto a publicar um soneto que foi pubnlicado no início desta coisa chamada blog. Quem gosta, gosta sempre. É (será)? Claro que não. Mas este soneto ainda me diz muito. Por isso:

Ouvir, ouvir de noite uma ambulância,
e desejar que estejas a morrer;
fechar a porta à minha própria infância;
amigos, conhecidos, nem os ver:
quebrar nas mãos o aro da esperança;
mas de mim para mim depois dizer:
"Calma! Quem nada espera tudo alcança...";
e guardar o revólver; e beber,
a sós, o vinho que na taça baste
a recompor-te, viva, na distância:
isto foi, como herança, o que deixaste.
E ainda mais o que não te quis dizer:
ouvir, ouvir de noite uma ambulância,
e desejar ser eu quem vai morrer...

David Mourão Ferreira

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Back to business (dedicated to JC himself)

Lá ficam os adeptos incondicionais e fervorosos da língua portuguesa irritadíssimos. Mas porque é que insistem em títulos em inglês, quando a nossa língua é tão rica?
Eu explico: Este título é dedicado a JC, que recentemente (um mês, mês e tal?) pronunciou "business" como "buzínéss" e não como se deve pronunciar, "bízenéss".
Depois de tal explicação, uma segunda: depois das férias volto ao trabalho, portanto, volto ao blog também, se bem que não entenda o blog como trabalho, mas como uma forma de escape (salvo seja) e de me libertar das "limitações" do que faço. Tem dias que em que me apetecia dizer barbaridades. Quem não os tem?
Por isso e para voltar como me apetece, cá se publica a última conhecida do eterno puto que é o Joãozinho:
Rima do Joãozinho:
- Lá vai o canguru com uma flor no cu.
A professora diz:- Joãozinho, isso não se diz! Vá já fazer outra rima!
Passado algum tempo a professora pede ao Joãozinho para ler a sua nova rima e ele diz:
- Lá vai o Canguru com uma flor na bochecha, só não a leva no cu porque aprofessora não deixa.

sexta-feira, 21 de julho de 2006

F

De Férias, finalmente! :)

segunda-feira, 17 de julho de 2006

Baía das Velas - S. Jorge

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Velas - S. Jorge - 17-07-06 (Foto Luís Viegas)

Baía das Velas - S. Jorge

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Velas - S. Jorge - 17-07-06 (Foto: Luís Viegas)

Baía das Velas - S. Jorge

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Velas - S. Jorge - 17-07-06 (Foto: Luís Viegas)

Estranho visitante, junto ao cais das Velas

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Velas - S. Jorge - 17-07-06 (Foto: Luís Viegas)

domingo, 16 de julho de 2006

É o que me consola...

... ainda há gente linda neste mundo. Mais do que às vezes pensamos que existe.

terça-feira, 11 de julho de 2006

E que tal uns submarinos?

Nota do GACS - Vila do Porto, 11 de Julho de 2006 – Aviões vão substituir navio em falta nas viagens de passageiros entre as ilhas
"
O Governo Regional vai propor à transportadora aérea açoriana, SATA, a realização de uma campanha promocional nas ligações às Flores que prevê a realização de 10 voos para esta ilha nas semanas anteriores às viagens do “Ilha Azul”, visando minimizar a saída do Grupo Ocidental das rotas deste navio da Transmaçor.
A medida tem que ver com a impossibilidade da entrada ao serviço do segundo barco contratado pela Transmaçor para assegurar as ligações entre as ilhas no Verão.
A informação foi avançada, hoje, em Vila do Porto, pelo secretário regional da Economia, na cerimónia de consignação das obras de construção do Porto de Recreio Náutico da ilha de Santa Maria."

NO COMMENTS :X

sábado, 8 de julho de 2006

Boa tarde às coisas...

A entrevista tem praticamente 3 anos, o homem (objecto de página não oficial) e a obra são indiscutivelmente intemporais e únicos.

terça-feira, 4 de julho de 2006

Faz confusão

Pelo menos a mim faz.
Tudo o que é mistura de política com futebol (na Grécia viu-se o resultado) ou outras do género, fazem-me muita confusão.
A mistura de religião e política, mais confusão me faz.
É o caso da Festa de Espírito Santo da responsabilidade da Câmara de Ponta Delgada.
Coisas deste género são para mim, por demais incompatíveis:
"Pelo terceiro ano consecutivo, a Câmara Municipal de Ponta Delgada vai levar a efeito no próximo fim-de-semana de 7, 8 e 9 de Julho, mais umas Grandes Festas do Divino Espírito Santo..."
"O Bispo de Angra e Ilhas dos Açores, D. António Braga preside, este ano, à terceira edição das Grandes Festas do Espírito Santo de Ponta Delgada."
"...a Procissão da Mudança da Bandeira, do Centro Municipal de Cultura para a Câmara Municipal..."

(in Ponta Delgada Digital (CMPD) com direito a banner em popup e tudo)

Legendas à pressão

Legenda RTP 1 - Jornal da Tarde - "Tribunal de Aveiro condena um médico e quatro mulheres de aborto".
No mínimo, soa mal.

sábado, 1 de julho de 2006

Pouco ou nada...

... é o que percebo de futebol: pouco ou nada. Mas como açoriano, custa-me ouvir críticas a Pauleta, que não faz nada, que não joga o que devia, que não ajuda a selecção, blá blá blá, yada yada yada (é o blá blá blá inglês).
Mas este Inglaterra - Portugal deu para perceber uma coisa: Pauleta não é o problema.
Quando Cristiano Ronaldo foi para o lugar do açoriano, desapareceu pura e simplesmente do jogo.
Força Pauleta; Força Portugal :)

quarta-feira, 28 de junho de 2006

Pão com festa

Anda qualquer coisa estranha no ar deste arquipélago.
Esta noite (28), César, como bom peixe, "morre" pela boca. É que a Xó Dona Fafá actua na Ribeira Grande, paga pelo Governo Regional. Presumo que a brasileira tenha trazido viola.
Entretanto, amanhã de manhã (29), a Câmara de Ponta Delgada anuncia com pompa, pequeno-almoço para jornalistas e circunstância, o cabeça de cartaz do primeiro festival de Ponta Delgada. Este não deverá ser brasileiro. Há dias, a Câmara da Praia da Vitória (quantos habitantes tem o Concelho da Praia?) anunciou que vai gastar a módica quantia de 600 mil euros (isto não são 120 mil contos?) nas Festas do Concelho, que vão custar na totalidade, a não menos senão mais módica quantia de 1 milhão de euros (os outros 400 mil nascem do chão? chovem? é a "iniciativa privada" do concelho a "investir"?).
Por esse arquipélago fora, proliferam as festas, festinhas, festanças e companhia.
O que pergunto é: numa região com tantos (sim, são muitos) problemas por resolver, justifica-se esta obsessão com festarolas?
A manteiga está cara? Barrem o pão com festa e comam.
Puerra!

sexta-feira, 23 de junho de 2006

PUFFFFFFFFFFF!

E fez-se o futebol! (Monty Pyhton, quem mais?)

segunda-feira, 19 de junho de 2006

Simples, prático, eficiente.

O site da TSF sobre o mundial tem toda a informação, é prático, simples, eficiente e de acesso rápido à informação pretendida.
Para além de bastante completo.
Sinceramente, foi o site mais consistente que encontrei sobre o mundial.

quinta-feira, 15 de junho de 2006

É impressão minha ou...

... Berta Cabral começa a perder o estado, não de graça, mais de engraçada de que gozava até há pouco tempo?
É que já não é a primeira, nem a segunda nem tão pouco a terceira vez que ouço alguém dizer que é festa a mais e investimento no que é necessário a menos.

APRE!

Há dias e dias em que sou invadido por uma vontade humanamente incontrolável de escrever tudo o que me passa pela cabeça, como se a cabeça controlasse todo e qualquer movimento do meu corpo, da minha estrutura óssea, do meu fraco ser.
Escrever o que me passa pela cabeça, a 200 à hora, a 300, a quilómetros e velocidades que ainda estão por medir, se é que medir vale de alguma coisa.
Pespegar no papel digital o que é ser e estar aqui, independentemente do aqui onde se está.
Dizer nem que seja só na folha de papel do word o que me passa pela cabeça depressa demais, a uma velocidade indescritível, que magoa e deixa marcas, porque por mais que não seja possível acompanhar , por mais que seja impossível registar, facto é que não é possível deixar de sentir.
Tem dias em que só apetece controlar o cérebro por via de produtos químicos, naturais, ou outra coisa qualquer que não conheço, mas que sei que só pode é existir, de forma a travar ou no mínimo abrandar a velocidade até agora incontrolável de pensamentos e ideias.
Maluco não, doido talvez. Louco nem pensar.
Para uns doido, para outros maluco, para outros ainda, louco, sem remédio nem volta a dar.
E depois?
Depois ser, como sou, como cada um é. Afinal, quem é quem, para recriminar ou criticar quem quer que seja?
Há dias incontroláveis de irritação sem nexo, de vontade sem razão, de impulso inexplicável, de derrota.
Dou-me (muitas vezes) por vencido nestes dias. E aceito o que (não sei que) me leva este estado obscuro. Sem questionar.
Escrever é um escape. Publicar não. Postar só lá muito de vez em quando.
Hoje por exemplo.
Porque sim.
Porra!

terça-feira, 13 de junho de 2006

Porra! Já não era sem tempo!

Instrutores licenciados em Desporto e o fim dos atestados médicos obrigatórios que declaram uma pessoa apta para o exercício físico. O Instituto do Desporto de Portugal (IDP) está a preparar nova legislação para os ginásios privados que pode vir a introduzir mudanças profundas - nomeadamente a obrigatoriedade de ter monitores devida- mente habilitados - num sector que está em franco crescimento. Estima-se que, só nos últimos cinco anos, a oferta do mercado tenha crescido 50%.
Até agora, neste país e logicamente, neste arquipélago, têm proliferado os ginásios e afins, com instrutores para tudo e mais alguma coisa. Parecem cogumelos! Haja responsabilidade no que fazem. Só espero que a coisa vá em frente.

segunda-feira, 12 de junho de 2006

Mais um...

... videozito do passado recente deste país. Aqui. Ou será aqui? Ai a idade...

Vídeos...

... que fazem parte da actualidade recente deste país.
Este e este.

domingo, 11 de junho de 2006

FFffftttt PUM!

Mas alguém, numa terra civilizada, usa foguetes, roquéras, mega-bombões e afins à meia noite e mais tarde? DASSE!

A mensalidade é a única garantia....

A TVCabo mete nojo, todo o dia, todos os dias. Para além de nos Açores estarmos condenados à desculpa "a chuva estraga o sinal" mesmo quando não chove, mesmo quando não existem razões para haver interrupção de sinal, ainda levamos com coisas deste género:
http://www.record.pt/noticia.asp?id=709805&idCanal=127
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=204700&idCanal=92
Merda.
A TVCabo é uma grande merda. Um nojo autêntico. Mais ainda nos Açores, sendo a única empresa do género.
Mete nojo.
Todo o dia, todos os dias.

sexta-feira, 9 de junho de 2006

A via mais fácil...

A Praia dos Moinhos, no Porto Formoso não cumpre sequer os requisitos mínimos, no que à qualidade da água diz respeito.
Daquela forma, é realmente impossível. Balneários com esgotos para a praia, casas com esgotos para a praia...
Ora vai daí e a política da câmara da ribeira grande passou por candidatar as piscinas naturais das Calhetas de Rabo de Peixe (conhecem o estado e as condições daquilo?) à Bandeira Azul e protelar a resolução dos problemas da Praia dos Moinhos.
Entretanto, as águas da praia não cumprem sequer os mínimos exigidos, em termos de qualidade. Mas isso, epá, isso não é problema... As pessoas não sabem? Paciência, soubessem. Tomam banho na praia? Problema delas.
É a política do deixa passar mais um ano... ou dois...

quinta-feira, 8 de junho de 2006

Humm? Maus tratos? Q'é isso?

Ess'agora, senhorezzz ezezez... Mauzz tratozz ezezeze? Nem pensar!

quarta-feira, 7 de junho de 2006

O outro lado

Neste blog, ficamos a conhecer a assistência a clientes, por parte de quem a presta.

terça-feira, 6 de junho de 2006

Fábula do funcionalismo público...

... ou
Bons e maus funcionários é coisa que existe em qualquer lugar, em qualquer empresa.
Excesso e má distribuição de funcionários é coisa que acontece (principalmente) na função pública.
Esta anedota é por isso, uma representação burlesca do funcionalismo público. Um exagero, mas um exagero comedido.
E reza assim:

Dois leões fugiram do Jardim Zoológico.
Na hora da fuga, cada um tomou um rumo diferente, para despistar os perseguidores.
Um dos leões foi para as matas e outro foi para o centro da cidade.
Procuraram os leões por todo o lado, mas ninguém os encontrou. Tinham-se sumido.
Depois de uma semana, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para as matas.
Voltou magro, faminto e alquebrado. Foi preciso pedir a um deputado que arranjasse vaga no Jardim Zoológico outra vez, porque ninguém via vantagem em reintegrar um leão tão carcomido. Assim, o leão foi reconduzido à sua jaula.
Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrou do leão que fugira para o centro da cidade, quando um dia, o bicho foi recapturado. E voltou para o Jardim Zoológico gordo, sadio, a vender saúde.
Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para a floresta perguntou ao colega:
"- Como é que conseguiste ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com essa saúde? Eu, que fugi para a mata, tive que pedir clemência, porque quase não encontrava o que comer... Como é que... vá, como foi?"
O outro leão então explicou:
"- Enchi-me de coragem e fui esconder-me numa repartição pública. Cada dia comia um funcionário e ninguém dava por falta dele."
"- E por que voltaste então para cá? Tinham acabado os funcionários?"
"- Nada disso. Funcionário público é coisa que nunca acaba. É que eu cometi um erro gravíssimo. Tinha comido o director geral, um director de serviços, um chefe de divisão, um chefe de repartição, um chefe de secção, funcionários diversos, e ninguém deu por falta deles! Mas, no dia em que eu comi o que servia o cafezinho... apanharam-me...!"

Em casa de ferreiro...

Estão formados 30 alunos do Curso de Relações Públicas e Comunicação, da Universidade dos Açores.
Acabadinhos de sair da "forma", queixam-se que os empresários (convidados para aparecer na cerimónia de entrega dos diplomas) não apareceram.
Pois. Nos Açores, só mesmo o governo e as maiores autarquias e empresas públicas têm relações públicas ou assessores de imprensa.
Não é assim, de estranhar, a ausência dos empresários açorianos, na cerimónia, embora seja de lamentar.
Queixam-se os recém-formados da fraca procura do tecido empresarial açoriano, por relações públicas ou mesmo pela (quase) inexistência de empresas receptivas a estagiários deste curso, tendo estes alunos, na maior parte dos casos, colocação através do Estagiar L, pelo qual as empresas não têm custos.
Mas neste caso, a Universidade é o exemplo mais flagrante do mau funcionamento da comunicação para o exterior.
Os diferentes departamentos emitem notas de imprensa regulares, sobre eventos e iniciativas a realizar.
Quem telefona para a Universidade para falar com alguém desses eventos, normalmente perde-se por transferências intermináveis de chamadas, na (muitas vezes falsa) esperança de conseguir falar com a pessoa certa.
A Universidade vai colocar na reitoria dois destes alunos a fazer estágio (pelo Estagiar L?).
Se calhar, deviam colocar um em cada departamento da Universidade, a ver se as coisas começavam a funcionar decentemente.
Ainda para mais, se os alunos forem colocados através do Estagiar L, não dói à Universidade. E o estágio é assegurado.
E a Universidade (se calhar, só se calhar) começava a divulgar com pés e cabeça, as iniciativas, eventos e demais assuntos de interesse.
Afinal, é ou não objectivo da Universidade, uma cada vez maior integração com sociedade onde está inserida?

Há situações curiosas

A nomeação para cargos políticos, muitas vezes apelidados de cunhas, geram sempre polémica ou no mínimo, comentários, "conversas de café".Com o PS no governo, apareceu a designação de "jobs for the boys".Seja qual for o partido político no poder, os jobs existem sempre, sejam apelidados de jobs para os boys, sejam apelidados de outra forma qualquer.
Mas, como disse no início, há situações curiosas, de danças de cadeiras, ora me sento eu, ora te sentas tu, ora me sento eu e tu (em cadeiras contíguas, mas separadas que aqui ninguém se senta ao colo de ninguém).
Isto para chegar ao seguinte: Cláudio Almeida era Presidente da FRAESA, a Federação Regional das Associações de Estudantes do Secundário dos Açores (+ coisa, - coisa).Entretanto, saiu do cargo que ocupava, para se candidatar (único candidato) à liderança da Juventude Social Democrata.
Rómulo Ávila ascendeu à presidência da FRAESA.Cláudio Almeida foi eleito Presidente da JSD Açores.
Rómulo Ávila é secretário do mesmo organismo.
Fica a nota da situação (curiosa).

segunda-feira, 5 de junho de 2006

Ah e tal...

Fumar ou não fumar depende do patrão.
Afinal, parece que o Governo recuou na proibição total de fumar nos locais de trabalho...
Primeiro apresenta-se uma proposta terrível, para depois aceder em certas coisas, para parecer que a lei até já contenta toda a gente...


Olha que engraçado...

Nos Estados Unidos, "Leis iguais para blogs e textos jornalísticos"

Conta até 80

Vivemos mesmo no fim do mundo. E cada ilha tem o seu fim do mundo privado, já que o isolamento é real, não é ficção.
Ah e tal, o turismo, ah e tal as ilhas da coesão, e a distribuição de turistas por todas as ilhas, e os transportes e tal e coisa e por aí fora.
Estive na página da SATA, a simular uma viagem Ponta Delgada/Velas de São Jorge, para um casal com um filho de 7 anos.
Sem grandes rodeios, chego à bonita e estonteante conclusão que tenho de pagar 80 CONTOS (isto na moeda antiga fica melhor) para ir a são jorge e voltar, com a família.
E é se quiser.

Pormenores:
Tipo de tarifa Tarifa Taxa Taxa de Serviço Euro
Público 136.00 + 19.07 + 1.00 x 2 Adulto = 312.14
Público 68.00 + 19.07 + 1.00 x 1 Criança (2-11) = 88.07
Tarifa total 400.21

E assim vamos vivendo nestes 9 fins de mundo.

domingo, 4 de junho de 2006

25 anos, 25 MILHÕES de MORTOS

"Passados 25 anos da identificação do vírus da SIDA, a doença já matou 25 milhões de pessoas e ainda não foi descoberta uma vacina que possa alterar o destino dos actuais 38,6 milhões de infectados no mundo."
Ag. Lusa

sábado, 27 de maio de 2006

Uma ajudinha ao governo da república...

(não sou o autor da proposta de lei, mas subscrevo, lá isso subscrevo!)

Já deu para ver que, no estado em que as coisas estão, há que sacar dinheiro ao pessoal de qualquer maneira. E como aumentar mais uma vez os impostos dava muito nas
vistas, agora até na praia, o chamado mergulho de chapão com bandeira amarela ou mesmo uma simples entrada em água com bandeira vermelha, dá para colocar uma quantia valente (de 55 a mil euros) nos depauperados cofres do estado.

Caramba, porque é que não disseste mais cedo, Socas? Ora aqui o teu muito patriota amigo não quer que penses em mais estratagemas deste tipo e envia-te uma singela lista de coisas que ainda não pagam multa, mas que com a tua ajuda e com alguém que te prepare a legislação, é só meter no Diário da República e vais ver que o défice das contas estatais se esfuma num instante. E ainda se ajuda a tornar o nosso Portugal num país mais bonito, como bónus. Ora cá
vai disto:

LISTA DE COISAS A TAXAR (em breve)
- Uso de meia branca com sapatinho escuro (100 a 1000 euros)
- Bigode à futebolista dos anos oitenta (200 a 2000 euros)
- Coçar os genitais em público (150 a 1500 euros)
- Utilização do colete reflector nas costas do banco do condutor (120 a 1200 euros)
- Passear de fato de treino por centros comerciais ao fim de semana (400 a 4000 euros)
- Raparigas com excesso de peso envergando roupa apertadíssima (130 a 1300 euros)
- Uso de óculos de sol em discotecas e restaurantes (500 a 5000 euros)
- Utilização das expressões prontos, portantos, stander de automóves etc... (140 a 1400 euros)
- Uso de sandália com peúga (300 a 3000 euros)

Pronto, cá está, Socas, usa e abusa. Quem é amigo, quem é?

sexta-feira, 26 de maio de 2006

Este "post"

Este "post" é só pra dizer QUE.

segunda-feira, 22 de maio de 2006

"Traída" pelo excesso de férias?

A notícia foi publicada no Açoriano Oriental de segunda-feira, 22/05.
E reza assim (os "bold" são meus):
"Desaparecimento insólito num voo para Ponta Delgada
Maria Armanda Gonçalves perdeu uma mala de viagem em finais do mês passado, de uma forma muito estranha. Originária de Chaves (continente), Maria Armanda está há dois anos nos Açores a exercer a profissão de educadora de infância.
Deslocou-se há pouco tempo à terra natal para passar três semanas de férias com os pais."


Parei a leitura por ali mesmo e pus-me a pensar: desde quando é que uma educadora de infância (ou professora) tem três semanas de férias em Abril (presumo que na altura da Páscoa)?
A ânsia de contar uma história insólita terá levado a educadora a descurar o facto de ter tido duas semanas de férias e ter metido um atestado fraudulento para passar mais uma semana fora do local de trabalho?
Também existe a hipótese do jornalista se ter enganado na quantificação das férias mas, sinceramente, é a hipótese que considero mais remota neste caso, que infelizmente, nada tem de insólito.