quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

Isto...

...é simplesmente o melhor spot publicitário que vi nos últimos anos. Sem exagero.

domingo, 22 de janeiro de 2006

Cavaco eleito...

...Sócrates satisfeito.
Hipocrisia da política, ou política da hipocrisia?

sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

OK, já chega!

Na última noite de campanha eleitora, fiquei finalmente (100%) convencido (já estava concencido a 97,45%) que o primeiro-ministro deste país e secretário-geral do Partido Socialista está empenhado na vitória de Cavaco Silva, porque só este candidato pode garantir a prossecução das políticas adoptadas por este governo, sem grandes percalços...
Votem noutro, PORRA!

OBS: Este apelo foi feito às 23:30 da noite de sexta-feira, antes de terminar o período oficial de campanha eleitoral...

BTL? BT Quem? Contra isto...

Uma coisa é a promoção turística que se faz de uma país, distrito, zona, concelho ou cidade...
Outra coisa é a "promoção" que não se controla, quando os media se lembram de falar de "nós".
Tem isto a ver com uma revista que vi há dias, por mero acaso.
A edição de Janeiro de 2006 da "Cozinha Tradicional de Sucesso", sob a direcção de Hélder Diogo, publica algumas receitas tradicionais de Portugal.
É claro que os Açores, em termos de gastronomia, não podem (não devem) deixar de ser referenciados.
Ora, duas páginas nesta edição da revista, que eu por acaso não conhecia (mas isso não quer dizer absolutamente nada), são dedicadas à gastronomia açoriana.
Sob o título "A personificação da Natureza", são apresentadas como receitas tradicionais dos Açores, a "Sopa de Legumes à Regional" e as "Codornizes Refogadas".
...
Pronto, 'tá bem...
Agora, tenham paciência... Eu sou açoriano, mas...
Agradecia que me dissessem d'onde é que surgiram estas receitas!

terça-feira, 17 de janeiro de 2006

Este país é ridículo...

Não, não estou a falar do nosso.
Estou a falar dos Estados Unidos da América.
Essa "free land", que apregoa à força a democracia americana pelo mundo.
Estes gajos não existem.
Cambada de F's. D.P.

"Califórnia executa homem de 76 anos cego, surdo e confinado a uma cadeira de rodas "

segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

Há momentos...

...em que me apetece fazer qualquer coisa deste género:


FORMAS DE PASSAR O TEMPO NUM HIPERMERCADO
1. Agarra em 24 caixas de preservativos e põe em vários carrinhos, aleatoriamente, quando as pessoas estiverem distraídas.
2. Programa os despertadores para tocarem de 5 em 5 minutos.
3. Vai ao apoio a clientes e pergunta se te podem reservar um pacote de M&M’s
4. Monta uma tenda na secção de campismo, diz aos outros clientes que vais passar a noite por lá. Convence as pessoas a trazerem almofadas da secção têxtil e a juntarem-se a ti.
5. Quando um funcionário te perguntar se precisas de ajuda, começa a chorar e grita: "Porque é que vocês não me deixam em paz?!?!!?!?"
6. Encontra uma câmara de vigilância e usa-a como espelho enquanto tiras macacos do nariz.
7. Procura uma faca de trinchar bem afiada. Leva-a contigo durante todo o percurso das compras e vai perguntando aos funcionários se ali vendem anti-depressivos.
8. Desliza pela loja com um ar suspeito, enquanto cantas o tema da "Missão Impossível" .
9. Esconde-te atrás da roupa que está exposta em cabides e quando alguém estiver a ver os artigos grita: "ESCOLHE-ME! LEVA-ME PARA CASA!"
10. Quando alguém anunciar seja o que for no altifalante, deita-te no chão, em posição fetal, e grita: "NÃÃÃO! As vozes! Outra vez as vozes!"
E, por fim:
Vai ao provador de roupa. Fecha a porta, aguarda um minuto e depois grita: "Onde é que está o papel higiénico????!"

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

Lembro-me (I)

Há coisas de que me lembro com regularidade e alguma frequência. Sem razão aparente. Mas que vão aparecendo, de vez em quando.

Lembro-me de não haver diferença (praticamente) nenhuma entre ricos, remediados e pobres, na escola, em São Jorge. Isto naquilo que era o 7º, 8º ou 9º ano, que frequentei.
Lembro-me de que nessa altura, a riqueza estava acima de tudo na lavoura, até porque a ilha não tinha indústria. Eram os “do campo” quem tinha maior riqueza. E esses, não sei se correctamente, sempre me pareceram mais humildes.
Lembro-me de já em São Miguel, começar a notar as primeiras grandes diferenças entre ricos e “não-ricos”, na escola.
Lembro-me sobretudo de um pequeno grupo de alunos (e alunas) mais velhos do que deveriam ser, para o ano que frequentavam. Um grupo fechado, com protecções várias e repelentes diversos, à entrada de outros alunos.
Lembro-me de ter achado muito estranho aquele tipo de comportamento, aquele afastamento de todos os outros, aquele ar superior.
Cruzei-me muitas e falei algumas vezes com eles, em grupo ou isoladamente. E continuei a achar estranho.
Parecia que nada os atingia, nada os perturbava, a não ser o grupo, aquele grupo. O resto parecia não existir.
Lembro-me de, uns anos mais tarde, vir a saber que um dos elementos do grupo (por sinal, a rapariga mais bonita de todas) tinha morrido. Com quê? 19? 20? 21? Disso não me lembro. Mas lembro-me que morreu muito nova.
Encontrei (mais de uma dezena de) anos mais tarde, um dos membros desse grupo. Por sinal, outra rapariga. A grande amiga da rapariga que morreu. Pareceu-me velha, embora seja pouco mais velha que eu. Mais do que isso, pareceu-me “gasta”. Não falei com ela, mas vi-a falar com outra pessoa. Pareceu-me desiludida e bastante triste. Não apenas com o momento actual. Mas com a vida toda.
Fez-me confusão.
Deu-me que pensar.
E continua a dar.

Não aturo o Cavaco...

Ainda mais porque, a cada dia que passa, fico mais convencido que o Primeiro-Ministro deste país, apostou forte na vitória do antigo primeiro-ministro.
Só assim se explica que o PS apoie Mário Soares na corrida a Belém. Tenham dó. É que já não dá para disfarçar.

PS (salvo seja) - Estas linhas foram publicadas numa letra diferente e maior, propositadamente.

terça-feira, 10 de janeiro de 2006

Conversa de rapazes pequenos...

Vi no Telejornal da RTP Açores, uma peça sobre um debate com os mandatários para os Açores, dos candidatos presidenciais.
Os mandatários diziam coisas do género: "o candidato X já disse que", "no tempo em que o candidato Y era isto, vivia-se melhor", "mas o candidato Z já prometeu que se for eleito" blá blá blá.
Pareceu-me uma conversa de rapazes pequenos. Daquelas que todos os putos têm, pelo menos uma vez na vida: "o meu pai disse que", "mas o meu é que sabe", "a minha mãe já tinha prometido que caso", "o meu pai é melhor que os vossos".
Ridículo, este debate.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

Respostas sem perguntas

O site do Diário de Notícias é fantástico.
No mesmo dia em que a edição em papel sai renovada, o site onde supostamente, deveriam constar as reportagens e entrevistas que estão no papel, sai-se com esta pérola: uma entrevista a Almerindo Marques, patrão da RTP, onde são publicadas apenas as respostas. Perguntas? Para quê?
Aliás, este é dos sites mais mal paridos, no que a OCS's diz respeito.
Nojo autêntico.
É mau demais...

terça-feira, 3 de janeiro de 2006

Ah, nos Açores não funciona!

Nunca tinha sido multado.
Tenho carta há 12 anos e alguns meses e nunca tinha sido multado.
Aconteceu-me pela primeira vez (há sempre uma primeira vez)no dia 19 de Agosto de 2005.
Estava fora do meu horário de serviço e tive que me deslocar ao local onde trabalho. Estacionei o carro mas nem paguei estacionamento. Que raio, ia lá estar 5 minutos para entregar um documento.
Mas o facto é que o meu chefe “apanhou-me” e ficámos a falar de serviço durante quase uma hora.
Cheguei à rua e claro, já tinha um daqueles paus mandados da câmara municipal, os caça-multas e um Polícia da Esquadra de Trânsito “em cima” do carro.
- Este carro é seu?
- É...
- Sabe que está em transgressão?
- Sei...
- Os seus documentos e os da viatura, se faz favor...
E por aí fora.
Nem disse mais nada. Nunca tive jeito para fazer choradinhos e afins. Nem paciência. Estava em infracção. Ia fazer o quê? Tentar “dar a volta” ao polícia? Era o que faltava (é por estas e por outras que a minha conta bancária está num estado deplorável, mas pronto).
Recebi a multa em casa no dia 15 de Dezembro. Já nem me lembrava dela.
“Normas Infringidas – ART 71 N 1 DO CE – CODIGO 1 54 071 01 04 0 inf. presenciada pelo autuante. SANÇÕES: coima EUROS 30,00 TRINTA EUROS prevista em ART 71 N 2 AL A) DO CE”.
Em documento anexo, informei-me das formas de pagamento, as quais transcrevo:
“A – Em qualquer estação dos Correios de Portugal (CTT), durante os 15 (quinze) dias úteis imediatamente posteriores à data da notificação, utilizando, para o efeito, o presente documento, o qual será válido como recibo após autenticação pelos CTT.
B – Através de Rede de Caixas Automáticas Multibanco, entre o 10º e o 15º dias posteriores À mesma data, para que deve utilizar o seu cartão bancário e o código secreto, executando as seguintes operações:
Seleccionar a operação Pagamento de Serviços
Introduzir os elementos Entidade 20 920
Referência XXX XXX XXX”

Nunca tinha sido multado, relembro. Nem me preocupei. Eu, aos CTT? Eheheheheh, só em última instância.
Ao décimo quinto dia útil após a notificação, fui ao multibanco, escolhi “pagamento de serviços” introduzi os dados e verifiquei se estavam correctos.
Ao que a caixa multibanco devolve, no ecrã, qualquer coisa tipo “valor incorrecto ou não está a pagamento nesta data”.
Ora gaita. Então não era entre o 10º e o 15º dia?
No dia seguinte soube, por interposta pessoa, que alguém tinha tentado pagar uma multa por multibanco, mas nunca tinha conseguido, ao que acabou por ir aos CTT pagá-la...
Curioso, telefonei para a Esquadra de Trânsito da PSP.
- Esquadra de Trânsito blá blá blá, fala blá blá blá...
- Olha, boa tarde, precisava de uma informação: fui multado e tentei pagar a multa no multibanco, mas não consegui. Sabe dizer-me o que se passa?
- Ah, pois, bem, isto aqui nos Açores não funciona! Já funcionou, mas não funciona. É que a base de dados do blá blá blá está sem ligação ao sistema blá blá blá... Só mesmo pagando nos CTT
- Ah, que engraçado. Bom, obrigado, boa tarde.

Ora porra, então a própria Polícia mente aos cidadãos? Que raio, eu recebi um documento da PSP, a dizer que podia pagar uma multa no multibanco. Ou aí ou nos CTT.
E nos Açores o sistema não funciona? E eu com isso? Tenho que adivinhar?
Bom, pois, estamos em Portugal, por isso, é melhor desconfiar do que dizem no documento?
Epá, eu vivo nos Açores. Se o sistema não funciona, ao menos avisem! Ponham no papel que nos Açores o sistema não funciona. Informem as pessoas. Ninguém é obrigado a adivinhar que nesta matéria, a incompetência do estado ou das autoridades mais uma vez se manifesta na sua plenitude!
E depois queixam-se do país em que vivem?!?
Porra...
Já nem falo da verdadeira caça à multa nos estacionamentos, quando esta cidade tem problemas bem mais graves para resolver. Mas pronto, as multas por estacionamento indevido dão dinheiro.
Porra, ao menos funcionem! É pedir muito?Raios partam...

Resultado: fui aos CTT (que remédio), no décimo sexto dia útil, ou seja, fora de prazo, pagar a multa.
- Boa tarde, isto paga-se aqui, não é?
- É...
- Veja-me, por favor se ainda está a pagamento, então...
- Ah, isso aqui está sempre a pagamento!

Já nem quis saber como é que era possível uma multa que tem um prazo de pagamento de 15 dias úteis, estar ainda a pagamento no décimo sexto dia, e por isso, fora de prazo, mas provavelmente o prazo inscrito no documento da Polícia de Segurança Pública deste país, é apenas para amedrontar condutores como eu, que nunca ou raramente são multados, e fazer com que paguem as multas o mais rápido possível.
Não querem ver que resultou? É um sistema triste, mas eficaz, pelos vistos.

domingo, 1 de janeiro de 2006

Um ano...

...com mais sinceridade, mais vontade de trabalhar, de fazer, de participar na construção e no desenvolvimento dos Açores e porque não, do país.
Com (ainda mais) solidariedade, mais atenção com aqueles que nos rodeiam, menos egoísmo, menos "umbiguismo".
Um ano melhor. É sempre possível fazer melhor.
Bom 2006