segunda-feira, 25 de outubro de 2010

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Um mês e meio depois, nos aviões da Sata Air Açores, ainda incentivam as pessoas: vote!

sábado, 23 de outubro de 2010

Menu sem Táxi

Hoje decidiu-se cá em casa, comer sushi. Da Casa Velha Sushi Bar. Em casa. Encomendado através do “Táxi-Menu”.

Telefonei para a empresa entre o meio-dia e a uma da tarde.

Encomendei sushi para as 8 da noite.

Disseram-me o preço, pediram-me um contacto móvel e a morada de entrega, com pontos de referência.

Tudo explicado, tudo acertado, não pensei mais no assunto.

Aliás, pensei. Pensei qualquer coisa do género “pela taxa de serviço que levam, vale bem a pena, para quem não quer sair de casa, encomendar comida ao Táxi-Menu”.

Não devia ter pensado.

À noite, como não íamos comer apenas sushi, fui para a cozinha. Lula (açoriana) grelhada para o jantar. O sushi estava agendado no meu menu como primeiro prato.

Chegaram as 8 e a lula praticamente pronta a comer.

Passaram 10 minutos e a lula pronta. Passaram 15. E 20.

E às 8h27, mais segundo, menos segundo, o meu “contacto móvel” dá sinal de vida.

Do outro lado, alguém do Táxi Menu a alertar para um “pequeno” atraso inesperado que iria fazer com que o sushi encomendado estivesse em minha casa às... 9 da noite.

Uma hora depois do que tinha ficado combinado ao meio-dia e meia (mais minuto, menos minuto).

Feitas as contas, o sushi iria chegar a minha casa pouco depois da hora da sobremesa.

Resultado: encomenda cancelada.

Ainda perguntei porque é que, apenas 27 minutos depois da hora combinada de entrega do sushi, telefonavam a dizer que havia um “pequeno atraso” de uma hora.

Levei com um pedido de desculpas, muitas desculpas e retorqui qualquer coisa como “isto para a primeira encomenda, é um excelente 'cartão de visita', não haja dúvida”.

Mais pedidos de desculpas.

Não sei a quem se ficou a dever o atraso: se ao Táxi Menu, se à Casa Velha Sushi Bar.

Mas fiquei sem sushi e sem grandes referências, quer do Táxi, quer do restaurante.

É pena.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Desta coisa de se morrer de forma “prolongada”

Nunca percebi esta mania ou pancada (ou panca, para alguns) de se morrer de “doença prolongada”.

Uma pessoa morre com sida, que não é propriamente uma doença, mas sim a falta de defesas para salvaguardar o corpo de uma doenciopédia, morre de ataque cardíaco, enfarte, acidente vascular cerebral, morre de susto, de insuficiência cardíaca, respiratória, cancro, leucemia, neuroblastoma, hepatite alfabeticamente identificável, morre de amor, sufocado no orgulho próprio, morre de tédio, de gripe A,etc., etc., etc..

Por estas e por outras (doenças) não percebo esta mania de, nas televisões, rádios e jornais, dizer-se que fulano morreu de “doença prolongada”.

Actualmente, quem nas televisões, rádios e jornais morre de “doença prolongada”, morre cá para nós, de cancro.

Sendo certo que não conheço estatística que o prove, ponho a mão no fogo (eu não disse de quem seria a mão).

E eu, sinceramente não percebo, que pruridos alguém pode ter, actualmente, num mundo cancerosamente cancerígeno, em dizer que alguém morreu de cancro. Cancro disto, cancro daquilo, espalhado até ali ou até tudo quanto era sítio, cancro fatal. Morreu. De cancro. Morreu.

Esta atitude das televisões, rádios e jornais era até compreensível quando se começou a morrer de cancro. Ou melhor, quando se soube que os cancros existiam e matavam.

Nessa altura, o cancro, quase como a sida (digo eu, pelo menos tenho essa ideia) era sinónimo de uma vida de excessos e asneiras sucessivas.

Mas...hoje em dia, continua a ser essa, a ideia?

Às tantas é. E eu não sei.

Isto de se morrer de “doença prolongada” é quase tão mau como morrer-se de “doença súbita”.

Antes não morrer.

domingo, 10 de outubro de 2010

O Neptuno anda por todo o lado

Aqui, no início deste século, apareceu em Peniche e eu vi-o (e fotografei