sábado, 23 de dezembro de 2006

Portem-se mal, portem-se bem...

... portem-se como como quiserem, mas acima de tudo, façam por se sentir bem e estar bem.
A vida não é complicada, nós é que temos a puta da mania de a tornarmos complicada, por isso, descompliquem-se, tornem-se mais simples, não inventem, vivam a época tal como ela é, tal como queiram que ela seja, ou no mínimo dos mínimos, tal como a possam viver. Bom Natal. E acima de tudo, força para 2007. Independentemente de politiquices e afins, tenho sinceramente esperança que o 07 seja melhor que este 06 que feliz e finalmente 'tá a dar as últimas. Apostem em cada um de vós, (esta merda 'tá-me a soar a sermão de missa rafeira (sim, porque as há), esforcem-se, tentem ser melhor do que foram este ano, mesmo que à partida pensem que não será fácil...
Nunca se deve partir para nada, com a sensação de que à partida, estamos derrotados. A isso chama-se desistir. Eu não desisto. Arrisco-me até a dizer "nunca", embora às vezes me apeteça.
Aos que me enviaram mensagens de Boas Festas (por mail, irc, msn, telemóvel), agradeço o facto de se lembrarem de mim, nem que seja por percorrer a lista de contactos e encontrar o meu nome e desejo a todos, tudo aquilo que me desejaram a mim.
Sem ironias, sarcasmos ou pruridos: sejam mais felizes em 2007, porque sem dúvida, estamos todos a precisar de mais qualquer coisa.
Sem pessimismos, continuo a pensar num futuro melhor, nem que seja aos poucos e sei que vou chegar lá. Vamos chegar lá. É preciso algum (muito esforço). É. Mas se não fosse preciso tal esforço, nem iria saber bem. Mas vai. A cerca de 24 horas de ver um dos meus filhos abrir as prendas de Natal, acho que muitas das vezes, o resultado do trabalho e empenho de muito tempo, acaba por se manifestar num momento, rápido, curto, passageiro, mas a força desse momento compensa todo o trabalho e empenho de muito tempo.
Ao meu filho mais velho (o Gabriel) , que está geograficamente longe mas sentimentalmente tão perto de mim quanto o meu filho mais novo (que vive comigo, o André), desejo (e garanto que tudo farei) para que os desejos dele se realizem, na medida do possível, com a ajuda e as limitações de um pai que está a mais de 1500 Kms de distância, mas que sente todos os dias que lhe faz falta, e a quem falta "qualquer coisa" tão importante como um filho, que não pode nem é substituído por outro. O Gabriel e o André são dois homenzinhos com um futuro formidável pela frente. Na relação entre homem e mulher, acredito na máxima "longe da vista, longe do coração". Na relação entre pai e filho, nem pouco mais ou menos.
Farto de lamechices, não digo mais nada.
Vamos ser optimistas? Eu vou. Eu sou. E quero continuar a ser.

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