A onda do Monte Verde tem isto de bom: mesmo quando está grande, normalmente é compreensiva e perdoa a falta de agilidade e de óleo nas juntas do surfista, que dificultam e atrapalham a sua capacidade de reacção. Problemas à parte (como falta de apoio de praia ou de uma simples torneira de água doce), o Monte Verde tem grande potencial e este ano (até agora) está melhor que Santa Bárbara.
domingo, 22 de maio de 2016
20160521 Surf Mte Verde
domingo, 1 de maio de 2016
sábado, 30 de abril de 2016
domingo, 17 de abril de 2016
sábado, 16 de abril de 2016
quarta-feira, 13 de abril de 2016
sexta-feira, 8 de abril de 2016
quinta-feira, 7 de abril de 2016
terça-feira, 5 de abril de 2016
domingo, 3 de abril de 2016
sábado, 2 de abril de 2016
domingo, 20 de março de 2016
sexta-feira, 18 de março de 2016
quinta-feira, 17 de março de 2016
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
17:14, 19:52 e os minutos assim afiadinhos
O gajo que faz os horários dos comboios é cá dos meus.
Pronto, actualmente não será um gajo, mas de início era de
certeza e foi ele, garantidamente, quem instituiu o hábito e a regra que diz
“cá nos horários dos comboios não há essas mariquices das horas redondas, dos
zero, cinco, dez ou quinze minutos”.
Instituída a regra (por este herói desconhecido, incógnito
ser de grande bravura, estou certo), aplicada ao longo de tantos anos com
comboios e sem computadores, é mais do que óbvio que a era da informática nada
poderia alterar nesta matéria, sob pena de motivar violenta e justa rebelião de
desfecho difícil de imaginar.
E pronto, chegámos aos dias de hoje, onde raramente vemos
alguém dar a devida e merecida utilização aos minutos (são tantos) que vivem
entre os redondos e anafados zeros e cincos (tão poucos) do nosso tempo.
A excepção (não digo que única) vive nos horários dos
comboios.
Quem compra um bilhete para as 17:14 acaba por dar conta de
que nunca ou muito raramente lhe atribui alguma importância (ao 14, claro).
E quem fala no 14, fala no 52 e nos outros todos.
Menos, claro, nos zeros e cincos.
Deviam dar mais importância a estes minutos afiadinhos.
Vivê-los mais e melhor.
Falar mais deles, sugeri-los como horários para encontros,
conversas, vidas.
Das boas.
Subscrever:
Mensagens (Atom)